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De São Bernardo para Tóquio

Nadadores da unidade são-bernardense do Sesi, Etiene Medeiros e Matheus Gonche representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos

Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
16/06/2021 | 00:01
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André Henriques/Dgabc


O Grande ABC terá mais dois representantes nos Jogos Olímpicos de Tóquio, entre julho e agosto, no Japão. Além do ginasta Arthur Zanetti, dos taekwondistas Milena Titoneli e Ícaro Miguel, e dos mesa-tenistas Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Eric Jouti, Bruna Takahashi e Caroline Kumahara, todos de São Caetano, a dupla de nadadores do Sesi São Bernardo Etiene Medeiros e Matheus Gonche já prepara as malas para integrar a delegação verde e amarela do outro lado do mundo – a região ainda poderá ter outros atletas em solo nipônico, dependendo das convocatórias das modalidades por equipe, como futebol feminino e masculino, vôlei feminino e basquete masculino (se a Seleção conquistar vaga pelo pré-Olímpico).

Enquanto Etiene, 30 anos, parte para sua segunda Olimpíada (disputou a Rio-2016), Matheus, 22, debuta em Jogos. Mas pelo discurso, ambos parecem veteranos do esporte. “Estou numa transição de viver e ir para a segunda Olimpíada com esperança. Não vai ser só buscar resultado, mas ir com o espírito de trazer alegria para a nossa Nação. Nós, os 26 nadadores (da delegação), estaremos lá com o peso de trazer para o Brasil algo bom. Temos de ter essa responsabilidade”, afirmou a atleta.

“Sou muito tranquilo, não fico muito ansioso e nervoso. Então estou levando como sempre levei. Não é hora de trabalhar diferente, mudar estratégia. Como sempre fui assim, estou aprimorando minhas qualidades. Mantendo a tranquilidade, não me preocupando (com o fato de) ser Olimpíada, ter que viajar, só vivendo um dia de cada vez e vivendo o que precisa ser feito”, ressaltou o nadador.

Etiene vai participar das provas dos 50 m livre e do revezamento 4 x 100 m livre, enquanto Matheus pulará na água para as disputas dos 100 m borboleta e do revezamento 4 x 100 m medley.

“Chego mais relaxada do que em 2016, quando tinha aquela euforia da primeira Olimpíada. Vai ser mais emotivo do que estar naquela pressão por resultado. As experiências que tive nesses cinco anos serão importantes para Tóquio. Estou indo madura, com espírito de fazer meu melhor, nadar tranquila. Medalha todo mundo quer e almeja, mas vem muito natural diante do que trabalha. Estou indo querendo o melhor”, afirmou Etiene.

“Estou com a expectativa boa. Procuro não ficar pensando em ter que dar resultado, de ter que chegar à final, porque não me cobrei assim para fazer o índice. Acho que faz parte do resultado. Quando se cobra demais, se torna um peso. Às vezes fica pensando na prova e antes de nadar já nadou ela várias vezes na cabeça, acaba chegando cansado. Então estou indo um passo de cada vez, com os pés no chão, fazendo a construção certa, treinando bem todo dia, mantendo a cabeça boa, para chegar lá e tentar ir à final. Tudo pode acontecer e, quem sabe, chegar a uma medalha”, concluiu Matheus. 




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