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Brasil busca evolução contra Costa Rica

Tite perde Danilo por lesão e confirma estreia de Fagner; técnico espera melhor efetividade de Neymar

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
22/06/2018 | 07:00
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Pedro Martins/MoWA Press


A Seleção Brasileira chegou à Rússia pronta, embalada pela ótima sequência de resultados, com defesa sólida e boas alternativas ofensivas. Mas bastou o empate (1 a 1) na estreia da Copa contra a Suíça para que Tite trouxesse lições de casa para a concentração, em Sochi. Melhorar a pontaria e ter um Neymar menos individualista são alguns dos desafios que o técnico espera ter resolvido para o duelo de hoje, às 9h, contra a Costa Rica, em São Petersburgo.

Tite iria repetir o time, mas lesão muscular na região do quadril tirou o lateral-direito Danilo do jogo. Fagner será seu substituto e fará apenas seu quinto jogo pela Seleção – disputou amistosos contra Colômbia, Argentina, que é a única derrota na era Tite, e Rússia, e enfrentou o Paraguai pelas Eliminatórias.

A outra novidade é a tarja de capitão, que sai dos braços de Marcelo e passa para Thiago Silva, obedecendo rodízio preestabelecido. O zagueiro foi o capitão na Copa de 2014 e ficou marcado ao chorar durante a disputa de pênaltis contra o Chile, nas oitavas de final, quando o Brasil avançou.

“Após período fora das convocações, ter retornado a alto nível aqui dentro da Seleção Brasileira, para mim é momento muito especial. Me preparei muito para isso (voltar a ser capitão)”, enfatizou Thiago Silva sobre a responsabilidade.

Tite evitou cobrar os jogadores, mas pediu efetividade. “Em todos os jogos precisamos ter boa atuação e vencer. Este também. Ser efetivo. Transformar oportunidades em gol e ela te dá essa condição. (Temos de) Continuar proporcionando poucas chances ao adversário.”

Sobre Neymar, Tite disse que pediu para que ele continue arriscando dribles, mas perto da área. “Todos os atletas têm responsabilidade de serem coletivos e individuais. Alguns com características específicas. Do Neymar não vou tirar a característica do transgressor, do último terço. Mas serve para os outros. Todos nós temos de potencializar a equipe, mas respeitar as características. Último terço? Vai dentro, finta. Característica do futebol brasileiro. Não vou retirar”, explicou.

Na Costa Rica, além da derrota (1 a 0) para a Sérvia, o técnico Óscar Ramírez tem de administrar crise. A imprensa costa-riquenha aponta racha do elenco em três grupos e que o clima está bastante pesado.  




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