O cardeal chegou nesta quarta-feira a Pequim para participar de uma conferência sino-italiana de três dias sobre religiao e paz, em um contexto de relaçoes muito tensas entre Roma e o regime comunista.
O Vaticano enfatizou que esta viagem ocorre a ``título pessoal' e nao constitui um reconhecimento da Igreja Católica controlada pelo regime chinês. No entanto, o porta-voz do ministério das Relaçoes Exteriores, Sun Yuxi, anunciou hoje que o cardeal ``visitará a Igreja Católica chinesa', aceitando um convite de seu presidente, Fu Tieshan, e do presidente da Conferência Episcopal, Liu Yuanshan.
Na China coexistem duas Igrejas Católicas, uma ``patriótica', fiel às autoridades, que conta com quatro milhoes de fiéis e nao reconhece a autoridade papal, e outra clandestina, adepta da Santa Sé, que aparentemente está integrada por dez milhoes de pessoas.
A Santa Sé rompeu relaçoes com Pequim em 1958, quando o Governo chinês nomeou dois bispos. Apesar disso, Roma indicou no ano passado ter estabelecido ``canais extra-oficiais' com Pequim, ante a esperança de normalizar suas relaçoes.
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