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Benq lidera número de reclamações sobre celulares
Por Vanessa Selicani
Especial para o Diário
18/12/2007 | 07:18
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O Procon-SP divulgou a lista de marcas de aparelhos de celular mais reclamados de janeiro a novembro deste ano para que os consumidores fiquem atentos nas compras de Natal. Foram mais de 7.000 queixas e a campeã delas foi a Benq (antiga Siemens), com 732 do total.

A empresa amarga ainda a segunda posição nas empresas que menos atenderam às reclamações dos consumidores, com 72,29% de processos encaminhados pelo Procon-SP e não-atendidos. O número corresponde a 540 consumidores insatisfeitos.

A Benq assume os problemas e alega que, desde julho, está em fase de transição por causa da venda da marca.

A Evadin é a segunda em número de reclamações, mas tem exemplares 2,14% de solicitações que acabaram sem respostas, atendendo praticamente a 98% dos pedidos.

A queixa mais freqüente que chega ao Procon-SP é sobre a oxidação dos aparelhos. O problema também liderava as reclamações no ano passado.

“A impressão que temos é que quanto mais tecnologia os aparelhos ganham, menos se investe em qualidade”, alertou a técnica em defesa do consumidor do Procon-SP Márcia Christina Oliveira.

A dica da Fundação é não comprar o produto por causa do número de acessórios, como câmera fotográfica e MP3 Player, por exemplo. “Muitos desses acessórios o consumidor já possui. O melhor é se atentar à qualidade.”

A Benq informou que seu call center já voltou a funcionar normalmente e que a empresa está retornando às reuniões com os Procons.

A Motorola informou que vem ampliando o serviço de atendimento ao consumidor e que iniciou um sistema on-line para associar reclamações das assistências técnicas e atendimento ao consumidor.

A LG diz que o aumento de reclamações se deve ao crescimento das vendas de aparelhos no último ano. A empresa informou que terceirizou o serviço recentemente, e que está em fase de aprimoramento.

A Gradiente afirmou que investiu em um novo modelo de assistência técnica. A reportagem entrou em contato, mas não conseguiu localizar os responsáveis pela Pantech. As outras empresas foram procuradas, mas não se manifestaram. (Supervisão de Cláudia Fernandes)




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