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Gays acusam Igreja de encobrir pedofilia com homossexualismo
Das Agências
25/04/2002 | 00:08
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Ativistas gays e lésbicas denunciaram a reunião entre cardeais americanos e o Papa no Vaticano para discutir sobre o homossexualismo como "cortina de fumaça" para desviar a atenção da falta de habilidade da igreja para lidar com os casos de pedofilia entre seus sacerdotes.

"Estamos incrivelmente ultrajados com o fato de o homossexualismo ser apontado como a causa do escândalo dos sacerdotes pedófilos", disse Marianne Duddy, diretora executiva da Dignity/USA, grupo de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais católicos com sede em Washington.

"Vemos isso como um profundo insulto à quantidade de sacerdotes homossexuais que servem à Igreja no mundo todo com integridade e honestidade, e é uma clara tentativa de distrair a atenção da escandalosa falta de habilidade da hierarquia católica para lidar com este escândalo".

Um total de 24 prelados entre cardeais e bispos americanos, assim como cardeais do Governo do Vaticano, reuniram-se na Santa Sé para buscar soluções para o grave escândalo desatado pelos abusos sexuais cometidos por sacerdotes, e que resultou numa profunda crise para a Igreja Católica americana.

A Igreja católica americana é atendida por um total de 47.199 sacerdotes.

Os Estados Unidos contam ainda com 5.024 seminaristas divididos em 218 seminários. Dentre eles, 3.428 se inclinam ao sacerdócio e 1.596 pretendem se ordenar. Há finalmente 79.462 irmãs de caridade em todo o país.




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