A reuniao ocorre em meio a uma onda de atentados terroristas como os ocorridos na Rússia, em Kosovo, no Timor Leste e em Burundi. Espera-se que o Conselho aprove uma resoluçao reafirmando o compromisso da ONU na luta contra esses crimes.

"Pensamos que o recente crescimento de atos terroristas, entre eles alguns contra pessoal da ONU, mereça uma reafirmaçao da determinaçao do Conselho de Segurança de contribuir na luta contra o terrorismo internacional", declarou nesta segunda-feira o presidente do Conselho, o embaixador russo Sergey Lavrov.

Em meses recentes, o Conselho tentou atrair a atençao mundial para problemas internacionais, além das crises pontuais de cada país. Realizou reunioes sobre crianças combatentes, civis envolvidos em conflitos e a proliferaçao de armas de curto alcance, um problema que, segundo Lavrov, influi no aumento de atos terroristas.

A reuniao se realiza depois que, na última sexta-feira, o Conselho exigiu do movimento islâmico governante no Afeganistao, o Taliba, entregar Osama bin Laden para ser julgado por atentados contra duas embaixadas americanas na Africa, caso nao queira sofrer sançoes econômicas.

A minuta da resoluçao que deve ser aprovada nesta terça-feira pelos 15 membros do Conselho nao pede sançoes econômicas, mas exorta a uma maior cooperaçao internacional contra o terrorismo. Além disso, condena todos os atos terroristas como "criminosos e injustificáveis, independentemente de sua motivaçao" e instiga os países a adotar e implementar todos os acordos internacionais de luta contra o terrorismo.

Pede às naçoes para colaborar no combate ao terrorismo, para impedir o financiamento de atividades terroristas e "negar refúgio a todo aquele que planeje, financie ou cometa atos terroristas, garantindo sua prisao, julgamento ou extradiçao".