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Azulão faz 25 anos e recorda glórias de olho no futuro

Diretoria fala em reestruturação no clube da região
que assombrou os grandes nos início dos anos 2000

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
04/12/2014 | 07:00
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Banco de Dados


Vinte e cinco anos de uma história emergente no futebol brasileiro. O São Caetano chega ao jubileu de prata ainda relembrando seu principal momento no esporte nacional, no começo dos anos 2000, quando assombrou os considerados grandes clubes e chegou a decisões importantes, tanto no âmbito estadual como nacional, passando inclusive pela final da Copa Libertadores da América, em 2002. E a diretoria promete novos ares a partir da próxima temporada.

“Falar dos 25 anos do São Caetano é facil porque partipei do clube desde a fundação, antes como diretor de futebol e depois como presidente. Somos um clube que passou por grandes momentos e hoje atravessa uma reestruturação. Posso dizer que 2015 será o ano do recomeço. Não vai faltar empenho para que o clube volte a ser o que era”, disse o presidente do Azulão, Nairo Ferreira de Souza.

Fundado em 1989, o São Caetano passou a ser conhecido no futebol nacional na Copa João Havelange de 2000. O clube, que tinha nos pés de Adhemar uma de suas principais armas, eliminou Fluminense e Palmeiras nas fases finais. Mas, após decisão polêmica diante do Vasco, quando o alambrado do Estádio São Januário chegou a cair no meio da partida, ficou com o vice-campeonato, após outra partida realizada no ano seguinte.

Mesmo assim, o clube não se abalou. E fez ótima campanha no Brasileirão de 2001, chegando novamente à decisão do torneio. Mas, desta vez, perdeu para o Atlético-PR.

Em 2002, o clube alcançou aquele que até então seria seu maior feito no futebol. O time chegou à final da Copa Libertadores da América, mas acabou derrotado pelo Olimpia, do Paraguai.

Dois anos depois, a consagração. A equipe foi campeã paulista ao vencer o Paulista de Jundiaí na decisão. Entretanto, no mesmo ano, a morte do zagueiro Serginho, vítima de parada cardiorrespiratória durante partida contra o São Paulo, foi o primeiro de muitos problemas que envolveriam o clube, culminando com os consequentes rebaixamentos nos últimos dois anos, para as séries A-2 do Campeonato Paulista e a D do futebol brasileiro.

Nairo aposta no trabalho de Martins

“Queremos voltar a ser o segundo clube de cada torcedor. Ocupar o espaço que era nosso antigamente”. Essa frase sintetiza o sentimento que move Nairo Ferreira de Souza, presidente do São Caetano. O dirigente quer recolocar o Azulão nas principais divisões do futebol paulista e brasileiro. E para que isso aconteça, aposta no técnico Luís Carlos Martins.

"Ele (Martins) era o técnico do São Caetano em 1999, quando formamos aquele grupo maravilhoso que tinha Sílvio Luiz, Claudecir, Magrão, entre outros. Ele foi o responsável pela formação da equipe que, no ano seguinte, brilhou no futebol brasileiro. É treinador especialista em subir os clubes, conhecido como o Rei do Acesso. "Queremos retomar esse espírito no São Caetano. Pessoas que venham para cá determinadas a vencer, com muita humildade. Teremos um time muito forte para conquistar esses acessos no próximo ano”, disse Nairo.

COMEMORAÇÃO

Para celebrar os 25 anos de história do clube, a comissão de festejos do jubileu de prata, liderada pelo conselheiro e fundador do São Caetano, Jayme Tortorello, está organizando jantar especial com atletas, dirigentes e torcedores do clube. O evento será realizado no dia 8, na churrascaria Vivano Grill (Avenida Goiás, 1.335), ao preço de R$ 100 por pessoa. A diretoria não programou nenhuma comemoração para hoje.




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