"Em matéria nuclear, sabemos que por ocasião da Guerra do Golfo (1991) o Iraque estava mais distante do que pensávamos. Podemos discutir sobre se levarão um ano, cinco ou nove para obter a capacidade de construir uma arma atômica", disse.
"O que realmente sabemos é que os iraquianos continuam procurando esta tecnologia. Se procuram a tecnologia, é porque querem obter uma arma nuclear", acrescentou o secretário.
Powell, que destacou a importância do regresso dos inspetores de desarmamento da ONU ao Iraque, disse ainda que "é preciso saber o que andaram fazendo desde 1998".
Sobre uma eventual ação militar contra o regime de Saddam Hussein, o secretário de Estado estimou que o Iraque é hoje "muito mais fraco" no plano militar do que durante a Guerra do Golfo. "Penso que o Exército iraquiano tem hoje cerca de um terço da capacidade que tinha há doze anos", afirmou.
"É imperativo não permitir que este regime siga enganando a comunidade internacional e o mundo civilizado", finalizou Powell.
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