O motim começou por volta das 12h de domingo. No começo da noite de domingo, os amotinados atearam fogo a um dos pavilhoes e em um carro que estava no pátio do presídio, depois que a energia elétrica foi cortada pela polícia. Um grupo de presos subiu ao telhado com dois policiais militares que sao mantidos como reféns. Os PMs tiveram suas roupas tiradas e foram torturados.

Os detentos estavam armados com facas artesanais e dois revólveres.

Por volta das 22h30, o clima ficou menos tenso no local, depois que o juiz da Vara de Execuçoes Criminais de Belo Horizonte, Cássius Salomé, autorizou a transferência dos líderes da rebeliao para Ipaba e Governador Valadares, conforme reivindicaçao. Os presos pediram ainda mais tempo para banho de sol, tele-curso e a exoneraçao do diretor Marcelo Toledo. A energia foi restabelecida e os presos receberam alimentos.

A rebeliao começou quando um carcereiro foi rendido pelos presos ao abrir os portoes para que os detentos encontrassem seus parentes. Os dois policiais militares foram rendidos mais tarde, quando foram levar comida para os presos.

Todos os reféns foram soltos, segundo a polícia.