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Líder Santo André defende a invencibidade na A-2
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
08/03/2008 | 07:11
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Os torcedores do Santo André tem motivos de sobra para ver o time de Fahel Júnior encarar o Bandeirante, às 16h de sábado, no Bruno Daniel. A Rádio ABC (1.570 AM) transmite, assim como a Bandsports e a Rede TV! Um dos pretextos é a boa fase de quem, além da invencibilidade, briga para se manter na liderança da Série A-2 do Paulista. O Ramalhão acumula 27 pontos contra 25 do Atlético Sorocaba, que recebe o Taquaritinga no mesmo horário. O Bandeirante é o décimo colocado (14 pontos).

Como se já não bastasse a regularidade sentida na fluência do Santo André, outro detalhe capaz de aguçar o interesse daqueles que acompanham a Segundona é o duelo pela artilharia.

O atacante Márcio Mixirica (Santo André) parou nos oito gols – dois a menos do que o dono da bola Marcelo Cordeiro e um atrás de Júlio Madureira (ambos do Atlético Sorocaba). Mais dois personagens do Ramalhão seguem no rastro dos principais matadores: o ascendente armador Jeferson (sete), automaticamente suspenso porque levou o cartão vermelho na vitória sobre o XV de Jaú, além do centroavante Elton Brandão (quatro).

Quem ainda não viu o Santo André na atual temporada poderá visualizar uma equipe atenta na zaga, combativa no meio-campo e contundente nos arremates.

Aí estão as características básicas do modelo que Fahel Júnior procura implantar na bela campanha da Série A-2. O comandante não abre mão do estilo solidário e da simplificidade que ditam o perfil do líder Santo André. Segundo ele, é uma constante busca de quem persegue sistematicamente o acesso ao grupo de elite. “Não existe perfeição no futebol, mas a gente precisa de duas coisas para eliminar os erros: trabalhar e trabalhar... Só assim vamos avançar até o quadrangular decisivo. Lá, sim, é que podemos disputar o título. É que o vale”, reafirma o treinador, que admite nenhum tipo de comodismo na Série A-2.

Fahel dá alguma importância à ponta da tabela, mas nem tanto.

Para ele, o ideal é que os jogadores usem a liderança como estímulo para não perder o embalo. No entanto, considera fundamental não se iludir. “Bastaria citar o que aconteceu ao Santo André na Série B do Campeonato Brasileiro. Assumi nas últimas cinco rodadas. Estávamos na zona do rebaixamento. Passamos um tremendo sufoco para fugir da queda. Todos viram como é que conseguimos escapar”, recorda.

Na opinião de Fahel, o novo planejamento do Santo André aponta para um objetivo bem definido: segurar os primeiros lugares para terminar entre oito melhores. “Seria mais complicado recuperar o prejuízo”, alerta Fahel, que aposta como nunca em Neneca. Afinal, o goleiro vive um momento imporante na carreira. Tanto é que o Atlético-MG teria interesse em contratá-lo. “A minha ambição imediata é outra”, garante o camisa um”, ao se referir ao projeto em andamento no Santo André.



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