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Venda de usados cresce 4% na região
Por Marcelo de Paula
Do Diário do Grande ABC
08/04/2008 | 07:00
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O comércio de veículos usados no Grande ABC apresentou em março crescimento de 4% em relação a fevereiro, desempenho superior ao verificado no Estado, de 2,15%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automores de São Paulo).

 A entidade estima que, no terceiro mês do ano, foram vendidos na região 28.536 unidades contra 27.438 do mês anterior. No Estado os números estimados são de 172.600, em março, contra 168.975 de fevereiro.

 Segundo o presidente da Assovesp, George Assad Chahade, o fenômeno pode ser explicado como reflexo da renda maior exibida pelo consumidor da região em comparação com outras localidades do Estado.

 “É uma área onde as vendas têm se mantido fortes há algum tempo porque há consumidores com boa renda”, comentou o dirigente, lembrando que a época também ajudou.

 “Muita gente recebe a segunda parcela do décimo terceiro e deixa aplicado para fazer negócio somente nessa época, logo após as férias”, afirmou Chahade, que também preside o Sindiauto (Sindicato do Comércio Varejista de Veículos Usados de São Paulo).

 As estatísticas da Assovesp mostram que os veículos populares representaram 85% dos negócios fechados. 80% das vendas foram feitas por meio de troca, onde o cliente deixa seu automóvel como parte do pagamento.

 Os financiamentos estão presentes em 87% das vendas, sendo que deste total, 83% referem-se a financiamento de saldo (cliente dá uma entrada em dinheiro e parcela o restante).

Revendas - O crescimento das vendas de usados em março foi notado por algumas revendas da região como foi o caso da Autocar, de São Bernardo.

 “Em março as vendas cresceram de 10% a 15% em relação a fevereiro. 90% das minhas vendas envolvem troca de veículos e 80% dos negócios são financiados”, comentou o proprietário Fernando Moreira Martins.

 Na concessionária Viamar, também de São Bernardo, as vendas de usados recuaram 30%, segundo o gerente operacional, Rogério Migliari. “Além de estar fácil de comprar um carro novo, as notícias de que o governo pode reduzir os prazos de financiamento afastaram os consumidores”, explicou.



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