Prefeitura de Diadema alega que ultrapassou teto de gasto com funcionalismo público
O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) anunciou ontem, em assembleia, que qualquer paralisação das atividades está suspensa, pelo menos até o dia 22. Segundo a entidade, a Prefeitura acionou mecanismo legal para evitar conceder reajuste aos salários por conta do inchaço da folha de pagamento.
Pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), a administração pode despender até 54% da receita corrente líquida com servidores. Porém, no último balanço financeiro do Paço, o índice que o governo de Lauro Michels (PV) trabalha está em 55,53%. Na visão do sindicato, esse fato emperrou as negociações.
“Não abrimos mão da reposição da inflação. Aprovamos que vamos renegociar com a Prefeitura e discutiremos outros itens da pauta (de reivindicações) que envolvem ou não partes econômicas. Por exemplo, vamos debater os benefícios e subsídios em planos de saúde”, afirmou José Aparecido da Silva, o Neno, presidente do Sindema.
A categoria marcou nova assembleia para o dia 22 e espera conversar novamente com o Paço nos próximos dias. “Protocolaremos o que foi aprovado, na Prefeitura, amanhã (hoje), pedindo, a partir de segunda-feira, reunião para tratar do assunto”, completou Neno.
Na pauta de reivindicações do Sindema estão o reajuste de 8%, sendo 4,48% de reposição da inflação até fevereiro (data base), aumento do vale-refeição para R$ 31 por dia (equiparando ao pago para servidores da Câmara) e ampliação do beneficio para todos os servidores. Além disso, o sindicato pede reajuste do vale-alimentação de R$ 264,85 para R$ 450.
O caderno de exigências traz ainda a solicitação de aumento real do piso salarial e reenquadramento dos atuais ocupantes do cargo de agente de serviços de cozinha. O sindicato informou que a Prefeitura, por meio de oficio, protocolado no dia 19 de maio, propôs que a negociação aconteça apenas no segundo semestre.
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