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Honda NXR 150 Bros EKS chega com novo desing
Por Por Norberto Soares
Da Agência AutoInforme
10/06/2003 | 19:16
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Esta evolução da NX 150 incorpora soluções estéticas e funcionais que a coloca em dia com os modelos Tornado e Falcon, ambas produzidas também pela Honda. Alta e esguia, a 150 Bros chama a atenção por sua elegância e pelos novos detalhes de acabamento como a rabeta traseira reestilizada, a alça de apoio para o garupa e os defletores fixados no tanque de combustível.

O grafismo arrojado atrai o olhar e realça o visual do modelo. Além da sua beleza evidente, a NXR 150 Bros oferece de série itens de conveniência como a partida elétrica (EKS) e o banco largo e em dois níveis, que proporciona uma posição bastante confortável tanto para o piloto quanto para quem viaja atrás.

Outro ponto positivo observado durante a avaliação realizada pelo Jornal Veículos é o sistema de freio dianteiro. Usando disco, ele responde de maneira eficiente e estanca a moto prontamente. Já o freio traseiro, com o velho tambor e lona, deixa bastante a desejar e pode comprometer a segurança em freadas de emergência. Esta discrepância evidencia um desequilíbrio no momento da frenagem.

A Bros é um modelo híbrido on-off road com corpo de trilha e alma urbana. Moto bastante leve, quando foi exigida na terra ela respondeu bem. Não pense que seja um torpedo mas dá para se divertir lá pelas trilhas que levam a Paranapiacaba. Já no trânsito urbano a moto se mostrou muito eficiente, fácil de pilotar e dócil aos comandos. A suspensão traseira, monochoque com 150mm de curso, é macia e absorve bem as irregularidades das ruas como buracos e lombadas.

Em medição informal do consumo de combustível, a média na cidade ficou em 27 km/l. Na estrada, quando se utiliza o motor em regime de rotação mais alto, e rodando em torno de 90 e 100 km/h, a Bros melhorou um pouco, registrando 30 km por litro. Se comparada com outros modelos dessa faixa de cilindrada, a média é apenas razoável.

Após algum tempo pilotando a Bros 150, a vibração sentida nas mãos e nos pés começa a incomodar e cansar o condutor. A sensação é que houve uma melhora em relação à antiga NX 150, mas o problema, pelo que se pode notar, permanece. Isso pode ser provocado pelo fato de um motor monocilíndrico e de baixa cilindrada estar acoplado a uma moto de dimensões relativamente grandes.

No geral, a moto agrada. Pode-se afirmar que seus pontos positivos, como o belo visual e a sensação de estar pilotando uma moto maior, suplantam de longe os negativos, como o painel de instrumentos com poucos recursos (tem apenas os dispositivos básicos) e a luz fraquinha do farol. Os R$ 7.360,00 são bem salgados para um motocicleta com essas características. E o consumidor ainda tem o ônus do óleo e do frete.

Fica evidente que ela é uma evolução, é moderna e apresenta mais tecnologia agregada. Para o mercado, é uma boa opção no seu segmento e se impõe em relação à irmã menor – a NXR 125 Bros - tanto no visual quanto na performance. A Bros 150 é R$ 920,00 mais cara se comparada com a Bros 125, na versão com partida elétrica. Essa diferença vai pesar no momento da escolha. Mas no confronto, o coração do comprador pode balançar a favor da 150 Bros - que é muito mais moto.




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