A medida foi adotada pelo Conselho Acadêmico da Universidade do Panamá e do Ministério da Educação depois dos violentos incidentes de quarta e quinta-feira na capital, protagonizados pelos estudantes universitários e dos colégios de Artes e Ofícios e Instituto Nacional.
Os estudantes protestaram pelo aumento dos impostos através de uma reforma tributária aprovada este ano e contra a realização do concurso Miss Universo no Panamá.
A presidente Mireya Moscoso garantiu que departamentos de segurança possuem fotografias das pessoas que promoveram desordens, fabricando bombas caseiras, manipulando gasolina e lançando pedras contra a polícia.
A ministra da Educação, Doris Rosas, garantiu que os "maus panamenhos orquestraram uma campanha para fazer a opinião pública internacional acreditar que no Panamá impera a corrupção e a instabilidade social".
A final do concurso Miss Universo será realizada no dia 3 de junho no centro de convenções de Figali, do Panamá Canal Village em Amador, uma antiga base militar americana na entrada do canal na costa do Pacífico.
Várias organizações sindicais anunciaram protestos nas ruas para esta data, para mostrar o repúdio ao aumento dos impostos e o governo decretou que milhares de funcionários públicos trabalhem até as 18h GMT para evitar congestionamentos no trânsito na região onde será realizada a final do concurso de beleza.
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