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Vendedores da C&C querem aumento da comissão de vendas
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
23/06/2007 | 07:05
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Os trabalhadores da C&C Casa e Construção estão reivindicando aumento na comissão sobre as vendas de 1% para 2%. Os vendedores de uma das unidades de Santo André ameaçam realizar até uma paralisação se for necessário para serem atendidos.

Segundo os trabalhadores, que preferem não se identificar por medo de represálias, além do salário base de R$ 680, o pagamento é complementado com uma comissão de 1% sobre as vendas, que está nessa porcentagem desde o início das operações da C&C, que resultou de fusões de outras lojas de material de construção.

Um dos vendedores conta que para conseguir chegar a uma salário de R$ 1 mil no mês, o funcionário tem que vender mais de R$ 100 mil no período. Ele também conta que há mais de 10 anos não há reajuste, contando o período que a empresa ainda não era C&C.

Os trabalhadores da loja de material de construção afirmam que se não houver uma resposta positiva da empresa até a próxima semana, no dia 29 a categoria entrará em greve.

O Sindicato dos Empregados no Comércio de Santo André foi acionado pelos trabalhadores. “Vamos tentar um aumento da comissão, pelo menos um pouco. O que os trabalhadores alegam é que o salário não acompanhou o aumento de preços, nem o dos produtos que eles vendem”, afirma Antonio Marsicano de Miranda, diretor operacional da entidade.

Miranda conta que, de início, os vendedores queriam aumento do salário base. No entanto, esse não pode ser reajustado por que foi acertado na última campanha salarial e só poderia ser elevado no próximo acordo coletivo, que será em outubro.

“Vamos marcar uma dia, acredito que na próxima semana, para conversar com os representantes da C&C. Mas os trabalhadores não podem decretar greve sem que se faça os encaminhamentos legais”, explica o sindicalista.

O gerente geral do Recursos Humanos da C&C, Antonio Belamoglie, afirma que a pauta de reivindicação já foi respondida para o sindicato e para os trabalhadores. “Existe um grupo pequeno que está levantando essa questão. Não é a maioria”, diz. “Essas reivindicações podem ser feitas na próxima campanha salarial, e não um ato isolado, como está sendo feito. Item por item já foi respondido a todos”, completou.




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