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Salles demonstra unidade e ataca PT
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
08/06/2008 | 07:07
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"O problema do PT é que ele escolhe adversário. E, neste momento, é confortável que seja o (tucano Newton) Brandão, cujo projeto é ultrapassado." Foi assim que o advogado e pré-candidato do DEM à Prefeitura de Santo André, Raimundo Salles, resumiu o que classifica de tentativa dos petistas de polarizar a disputa à sucessão com o PSDB.
Na opinião do democrata, o PT está utilizando uma "técnica simples" para não reconhecer o potencial dele nas urnas. "O PT tem a consciência de que serei um osso duro de roer", argumentou.

O DEM será a primeira sigla a realizar convenção para formalizar a chapa majoritária - formada por ele e pelo empresário Wilson Bianchi de vice - e de candidatos a vereador. A dois dias do encontro, Salles afirma estar satisfeito com o leque de apoio conquistado para a disputa da sucessão. Atualmente, ele conta com dez siglas ao seu lado: PR, PP, PPS, PTdoB, PMN, PRP, PTC, PSC, PTN e PSDC.

O prefeiturável visitou o Diário na última sexta-feira, acompanhado dos presidentes das legendas de seu arco de aliança. Fez questão de mostrar que os dirigentes destes partidos, como sugeriram recentemente PT e PTB, não estavam descontentes em apoiá-lo. As dez siglas realizarão convenções no mesmo dia, horário e local do encontro do DEM. "A terça-feira será o dia da verdade, quando homologaremos essa situação."

Sobre a saída do PRTB da coligação para apoiar o PT, Salles fez duras críticas ao dirigente Mílton Gamba, sem citá-lo nominalmente. "O PRTB saiu por dinheiro. O presidente chegou no meu escritório para falar da proposta que havia recebido, de R$ 10 mil. Mas me recusei a pagar, pois não compro ninguém. Acho até que ele é muito barato", disparou.
Mesmo diante dos últimos acontecimentos envolvendo o cenário político na cidade, Salles afirmou acreditar que Aidan Ravin (PTB) desistirá de concorrer à sucessão para se aliar ao PT - o vereador garantiu ser nula a possibilidade.

"Realmente, será uma surpresa para mim se o Aidan for candidato. O grupo dele, neste momento, já deve ter pesquisa em mãos demonstrando a inviabilidade eleitoral dele."

O democrata não esconde a satisfação de "conduzir um projeto inovador e sempre à frente dos demais". "Nunca vacilei nesta história de ser candidato. Estou convencido de que estarei no segundo turno. E pode ser com qualquer um, pois não temo nenhum dos adversários."




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