Política Titulo Santo André
Grana terceirizará
o planejamento

Prefeitura alega que não possui em seu corpo de funcionários,
servidores capacitados e disponíveis para realizar os serviços

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
30/04/2013 | 07:00
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O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), vai terceirizar o tão fomentado planejamento estratégico de governo. A estimativa inicial, prevista em edital, é gastar R$ 535 mil pelo período de 24 meses.

O petista contratará empresa para prestação de serviço de consultoria especializada no setor, com objetivo de monitorar e fazer avaliação periódica do processo. Para justificar o acerto, a Prefeitura alega que "não possui em seu corpo de funcionários, servidores capacitados e disponíveis para desenvolver os serviços".

Com o posicionamento, o Paço minimiza o perfil técnico do primeiro escalão petista que, em março, fez série de reuniões com vistas a preparar um programa de metas aos quatro anos de governo, bem como dos concursados admitidos para atuar na área de administração pública. "A cobrança de execução do plano deveria ser feita pelo próprio prefeito", mencionou um servidor.

A licitação prevê que a empresa faria assessoria constante da gestão. A concorrência para contratar a companhia estava aberta até a semana passada. O governo suspendeu a abertura dos envelopes - com o valor das propostas oferecidas -, que seria realizada dia 25. Algumas empresas participantes do certame entraram com pedidos de esclarecimentos e impugnação aos termos do edital.

O Paço afirma que cancelou oficialmente o processo por tempo indeterminado para analisar os questionamentos das licitantes. A paralisação do edital foi assinada pelo secretário de Gabinete, Tiago Nogueira (PT). A área técnica da Prefeitura informou que adotou a medida, em um primeiro momento, por entender ser pertinente o requerimento.

A administração petista citou que vai verificar possível adequação do edital, apontando que pretende retomar o projeto em breve. Entretanto, não soube precisar um prazo estabelecido para publicar a nova concorrência. Diante da eventual mudança, a gestão prevê "propiciar a participação de número maior de empresas interessadas no certame, em busca de uma proposta mais vantajosa" para o governo.

A Prefeitura considera que o acordo com uma empresa para realizar esse serviço é essencial por avaliar que uma das metas da atual administração é firmar gestão democrática e participativa, propostas prometidas durante a campanha eleitoral do ano passado.




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