A Prefeitura de São Caetano enviou à Câmara projeto de lei que fixa os valores do abono salarial para os servidores da Educação municipal para este ano.

De acordo com a matéria, que deve ser votada nas próximas semanas, será concedido benefício a cerca de 4.000 funcionários. Os valores variam entre R$ 250 e R$ 1.000, de acordo com a ocupação, hierarquia de cada funcionário e a produtividade – no caso dos professores, que recebem por hora/aula.

A justificativa do projeto é a de que “a concessão do abono aos servidores da Educação representa um incentivo adicional como forma de estímulo financeiro, promovendo a valorização dos profissionais que atuam na área educacional, tanto dos educadores quanto do pessoal de apoio”.

Além disso, a gestão do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) destacou que “o estímulo financeiro, ao lado do desenvolvimento de projetos pedagógicos inovadores e diferenciados, além dos necessários investimentos na infraestrutura física e de materiais das escolas e espaços educacionais, são essenciais ao oferecimento de serviços educacionais prestados com eficiência e excelência aos alunos da rede municipal”, completou a administração tucana.

DIVERGÊNCIA
O benefício foi alvo de polêmica entre o fim de 2016 e o início deste exercício depois de a gestão do ex-prefeito Paulo Pinheiro (MDB) não ter efetuado pagamento das duas últimas parcelas aos funcionários.

De um lado, o emedebista garantiu ter deixado dinheiro em caixa para que a governo Auricchio quitasse o bônus, o que ocorreu apenas em fevereiro e em março. A gestão tucana, por sua vez, alegava que os recursos que seriam destinados ao benefício sequer foram empenhados, o que impedia que os pagamentos fossem executados.