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Terça-Feira, 16 de Abril de 2024

A liderança no mundo Vuca
Por Cíntia Bortotto*
20/05/2019 | 07:29
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Quando falamos em liderança, muitos temas vêm à mente. São muitos temas, muitos autores e muitas experiências diferentes. O que fazer para ser um bom líder? Esta é a pergunta que todos se fazem. Empresas também se fazem a mesma pergunta, porque sabem que a resposta pode gerar mais produtividade, melhor clima, melhor taxa de retenção de talentos e, consequentemente, melhor retorno para o acionista. Então como fazer? O que fazer?

O líder deve ter a capacidade de criar visão, inspirar os outros em prol dessa visão, comunicar claramente, motivar as pessoas, dar feedback, utilizar os talentos de cada um, criar equipe que trabalhe coesa, gerenciar conflitos, tomar decisões, ser líder pelo exemplo, reconhecer trabalhos e pessoas e celebrar vitórias. Tudo isso e ainda administrar sua área com precisão. Mas como dar conta de toda essa demanda? Com relações humanas saudáveis, confiança, capacidade analítica e de organização. O exercício da liderança deve ser precedido por um exercício de autoconhecimento, afinal, direcionar um time e lidar com todas as excentricidades do ser humano prevê que eu saiba lidar antes com meus próprios paradigmas, emoções, crenças e medos.

A busca do bom exercício da liderança prevê a busca de ser um ser humano melhor, com mais sabedoria e discernimento, com verdadeira competência em desenvolver o que está à sua volta (pessoas, empresas, fornecedores, clientes). Se pensarmos no Pipeline da Liderança de Ram Charam, tem-se que o líder deve pensar para si e para a equipe o desenvolvimento comportamental para:

1 – Gerenciar a si mesmo;
2 – Gerenciar os outros;
3 – Gerenciar funcionalmente;
4 – Gerenciar negócios.

Portanto, a aventura da busca por desvendar pelo menos parte do que vem a ser o exercício da liderança e sua inter-relação com uma das competências mais importantes no seu exercício – a gestão das pessoas.

O que é melhor, ser um gerente ou ser um líder? Um gerente é capaz de controlar os seus processos, procedimentos e rotinas, mas nem sempre tem facilidade em lidar com as pessoas.

Um líder, por outro lado, tem habilidade nos relacionamentos, interpessoais, tem facilidade com as pessoas, mas nem sempre tem facilidade com controles e procedimentos.

É comum se dizer que ‘gerenciamos e controlamos as coisas; lideramos e damos poder às pessoas’. Um papel não tem fundamento sem o outro.

Siga confiante e boa sorte!


* Consultora em RH, psicóloga pela PUC-SP, especialista em recursos humanos pela FGV, em dinâmicas de grupo pela Associação Brasileira de Dinâmicas de Grupo, com MBA em gestão de negócios, também pela FGV. Como executiva de sucesso, atuou em grandes empresas, como Otis, Unilever e Bombril – www.cintiabortotto.com.br
 




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