Esportes Titulo Contra o Atlético-PR
Palmeiras descobre o gosto de atacar na casa lusitana
Das Agências
04/06/2011 | 07:30
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O Palmeiras recebe o Atlético-PR, às 18h30 de hoje, no Canindé, como se estivesse no Palestra Itália, destruído para que ali surja o futuro cenário da arena.

Luiz Felipe Scolari recorre ao estímulo emocional de que o ambiente lusitano já se transformou na casa alviverde. É o jeito de motivar não apenas os jogadores, mas os torcedores que veem o bom começo do time no Brasileiro - vitória (1 a 0) sobre o Botafogo-RJ e empate (1 a 1) diante do Cruzeiro. "É como se lá fosse o nosso Palestra. São 15 mil torcedores bem juntinhos e isso dá mais calor ao nosso time", supõe Scolari, que diverge dos dirigentes - estes visualizam rendas melhores.

Na temporada, o Palmeiras mandou dez jogos no Pacaembu - ganhou seis, empatou três e perdeu somente um. "O estádio não é tão rentável, a menos que a gente leve público de 15 mil", exemplifica o vice-presidente financeiro, Walter Munhoz. "Contra o Comercial do Piaui, tivemos prejuízos que chegaram a R$ 60 mil", conta ele, ao se referir ao duelo pela Copa do Brasil. Compareceram exatas 3.500 pessoas (para uma arrecadação de R$ 134.461). "Mas, na hora de decidir, a palavra é de nossa comissão técnica".

 

OPÇÕES

Felipão mantém algum suspense, mas pretende colocar Wellington Paulista na reserva para que Adriano Michael Jackson  tenha outra chance no sistema ofensivo. "Ainda não estamos prontos para utilizar dois centroavante (Kleber e Wellington)".

No Atlético-PR, que até agora não pontuou, o técnico Adilson Batista reconhece que é preciso atacar. A nova fórmula sugere o retorno de Branquinho no lugar de um dos volantes. Paulo Baier tem cadeira cativa. No meio-campo, Marcelo Oliveira e Cléber Santana disputam posição.

Felipão assume postura realista quanto aos reforços

Luiz Felipe Scolari havia prometido à imprensa que não falaria mais do tema contratações, mas ontem o técnico do Palmeiras decidiu quebrar o pacto. Segundo ele, o meia argentino Martinuccio (do Peñarol) e o zagueiro Henrique (emprestado pelo Barcelona ao Racing Santander) estão mais longe do clube do que poderiam imaginar os torcedores. "A chance é de 0%", desabafou o comandante, ao comentar as dificuldades para trazê-los ao futebol brasileiro.

Ao contrário da cúpula alviverde, que ainda confia no desfecho favorável, Felipão acredita que, se fosse para acontecer, as duas transferências já teriam ocorrido há pelo menos 15 dias. "Atualmente, procuramos outras alternativas", afirmou o treinador, que talvez despiste quanto aos reforços da lista já entregue aos dirigentes.

Além disso, ao assumir a nova postura, é possível que Felipão não queira criar faltas expectativas nem desiludir a torcida.




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