Com dois dias de Santo André, Marques já entrou no segundo tempo do jogo contra o Vila Nova, no empate por 0 a 0. O atacante, recém-chegado do Brasil de Pelotas por indicação do técnico Fahel Júnior, não fez um treino sequer naquela ocasião. Três dias se passaram e para o duelo de hoje, contra o Coritiba, o jogador transformou-se na esperança de gols, em substituição ao suspenso Rychely.

Marques sabe de sua responsabilidade, ainda mais aflorada em razão da má pontaria do setor nas últimas partidas. Isso sem contar a situação do time, que segue na zona de rebaixamento da Série B. "Nossa função é essa, fazer gols. Estou chegando agora e é necessário ter tranquilidade. Conversar e conhecer os companheiros, para que dentro de campo dê tudo certo", explicou.

Sua estreia com a camisa andreense aconteceu justamente contra o time que o revelou. Foram cinco anos de Vila Nova, antes de seguir carreira por Mirassol, Avaí, Operário-MT, Leixões e Vizela (ambos de Portugal), antes do Brasil de Pelotas, clube pelo qual disputou a Série C até duas semanas atrás. Agora, uma divisão acima, espera aproveitar as chances para se ajudar o Santo André, se firmar e aparecer. "É uma boa oportunidade e nada melhor do que aproveitar, porque estou em um clube paulista e disputando uma Série B. É uma vitrine boa", concluiu o atacante.

MOTIVADOR
O técnico Fahel Júnior vai para o terceiro jogo no comando do Santo André. E mais do que treinador, vem mostrando seu lado motivacional, para levantar o astral e mostrar a luz no túnel à equipe.

"Treinamos, posicionamos e damos o caminho em preleções, palestras, data show... Contra o Vila Nova, o time entrou fazendo o que pedi, mas está faltando tranquilidade para executar. Espero uma equipe equilibrada e, no momento, um empate seria até bom. Ruim foram os empates em casa (contra Guará e Vila Nova). Mas não dá para pensar no passado e o futuro é contra o Coritiba", destacou o treinador.