Economia Titulo Internet
Inmetro fiscalizará banda larga
Por Das Agências
29/04/2010 | 07:00
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A partir do final do primeiro semestre, o Inmetro vai divulgar, para os consumidores, informações referentes à qualidade do serviço de banda larga no Brasil.

Segundo Rubens Kühl, responsável pelos programas de qualidade do NIC.Br - entidade sem fins lucrativos que implementa decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil -, a instituição se juntou ao Inmetro e à Anatel para realizar a medição da qualidade do serviço de banda larga.

O projeto, cujos testes ocorreram no ano passado, abrange "as operadoras de maior penetração no mercado" e já está em pleno funcionamento em oito regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Curitiba e Porto Alegre) inicialmente abrange apenas a banda larga fixa mas, a partir do início do ano que vem, vai se estender também para o serviço móvel.

"Já estamos trabalhando em uma metodologia de teste para a banda larga móvel", adiantou Kühl, após participar do seminário LTE Latin America 2010, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, as operadoras que prestam serviço de banda larga estiveram envolvidas no desenvolvimento do projeto e sabem que as medições estão sendo realizadas.

As empresas não são informadas, entretanto, sobre os locais específicos nos quais as medições são realizadas. Os técnicos medidores buscam informações, via acesso aos serviços ou consultas a clientes, sobre taxa de transferência, prazo de instalação e reparação, correção da cobrança, entre outros.

INVESTIMENTO - O governo federal deverá investir cerca de R$ 3,5 bilhões em recursos do Tesouro Nacional na empresa que ficará responsável por implementar o Plano Nacional de Banda Larga. De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, o dinheiro será aplicado nos três primeiros anos do plano para fazer as redes principais, as backbones, e as redes hierárquicas, os backhauls.

"Depois disso, o negócio se torna rentável e passa a se autofinanciar", disse, lembrando que o investimento total pode chegar a R$ 6 bilhões.




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