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Família de Sulamita cobra reabertura de investigação

Esteticista desapareceu em setembro de 2010 em S.Bernardo

Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
10/12/2011 | 07:00
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Familiares da esteticista Sulamina Scaquetti Pinto, desaparecida há cerca de 15 meses, cobram a reabertura da investigação, que foi arquivada e encaminhada ao Fórum de São Bernardo, cidade onde ela vivia havia dois anos. A Justiça ainda não decidiu se irá remeter o processo novamente à Polícia Civil.

Sulamita desapareceu em 16 de setembro do ano passado. A família soube por meio de telefonema da escola informando que a esteticista não havia buscado o filho, como sempre fazia. Então com 32 anos, a esteticista foi vista pela última vez no Parque Selecta, em São Bernardo, em região conhecida como monte - onde se realizam manifestações religiosas. Ela fazia acompanhamento psicológico e tomava remédios antidepressivos e emagrecedores.

Para a família, falta agilidade e é preciso avançar nas investigações. "Pedi a perícia do computador pessoal dela e o rastreamento das últimas ligações do celular. mas nada disso foi feito. Tem muita pergunta sem resposta", disse o pai, o sociólogo Moacyr Pinto da Silva.

A família também aguarda o exame de DNA feito no corpo de uma mulher que foi enterrada como indigente no início do ano em Guararema, no Interior. Ela tinha características semelhantes às da desaparecida. O exame, que foi feito em julho e tinha prazo de até quatro meses para ser entregue, ainda não foi finalizado pelo Instituto de Criminalística. A Secretaria de Segurança Pública do Estado não informou ao Diário quando o exame estará à disposição da família.

O escrivão do 6º Distrito Policial de São Bernardo, responsável pelo caso, negou que a investigação tenha falhado e afirma que a polícia está à disposição para buscar a conclusão do caso junto à família. "A polícia não foi omissa. Se precisarmos checar novos indícios, é o que iremos fazer", disse Fernando Berracoso.

As buscas atualmente são realizadas pela própria família, na Capital, em cidades do Interior ou até do Litoral. Mesmo depois de 15 meses e poucas pistas, os parentes acreditam que ela pode ser encontrada viva e pedem ajuda para encontrar o paradeiro da esteticista.

"No fim do ano as pessoas circulam bastante pelas estradas por causa das viagens. Se algumas espalharem cartazes por onde moram, podem nos ajudar muito. O filho dela (de 6 anos) a espera até hoje", desabafou o pai.




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