Cultura & Lazer Titulo Santo André
Sem telhado, com pintura

Reforma de telhado prometida pela Prefeitura à ELT em
abril, julho e outubro, deve ocorrer apenas em dezembro

Por Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
17/09/2012 | 07:09
Compartilhar notícia


Não virou um barracão de zinco a Escola Livre de Teatro de Santo André, mas a situação pode chegar à calamidade. Reformado, o espaço - que se divide entre o ex-sucateado Teatro Conchita de Moraes e a sede da escola - ganhou novas poltronas, piso, palco e alguns aparatos técnicos. Porém, falta o primordial: outro telhado.

Em caráter emergencial, até a conclusão da prometida reforma, a prefeitura revestiu, em dezembro, as telhas com uma manta asfáltica para impedir as goteiras responsáveis por grande avaria no local. O famigerado novo telhado foi prometido para abril. Em seguida, para julho e depois para outubro, mas até agora nada. A preocupação do colegiado de mestres e aprendizes é com o vindouro período de chuvas, que pode pôr a perder todas as melhorias implementadas na escola. "A manta asfáltica não dura e se a reforma não acontecer o quanto antes, a chuva pode acabar com o madeiramento do palco, da plateia e com o carpete", diz o coordenador pedagógico Antônio Rogério Toscano. "Disseram que vai ser para dezembro. Acreditamos que vai acontecer porque de fato houve outras reformas", completa.

Ao Diário, em nota, a Secretaria, com relação ao período de chuvas, "informa que a manutenção no telhado da Escola Livre de Teatro será concluída antes do início do mesmo".

Além do telhado, falta ainda reparo na fiação elétrica e pintura interna. E também que a licitação ande.

PINTURA
Pelo menos bonito por fora o espaço está. Patrocinados por empresa que remodelou a praça que fica em frente à escola, a ELT e o Conchita de Moraes ganharam nova fachada. A base da pintura, em cinza e amarelo, foi paga pela iniciativa privada. Mestres e aprendizes, com rifas vendidas à comunidade, angariaram verba para deixar a ‘casa nova' com um toque mais artístico. Grafites de artistas como Sato do Brasil, Ozi, Murillo Thaveira e Júlio Dojcsar cobrem a área externa e revelam um pouco da vivência e dos processos que ocorrem dentro do espaço. Até aprendizes deixaram suas marcas na parede.

A preocupação agora é que a obra ocorra sem comprometer as atividades pedagógicas da ELT e a série de apresentações que estão previstas até o fim do ano. E que venha antes da virada do tempo.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;