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EMTU quer isentar usuário de integração no trólebus

Proposta formal será enviada hoje à Prefeitura de Diadema

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
23/11/2011 | 07:00
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O impasse entre a Prefeitura de Diadema e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos a respeito do valor da integração nos terminais do município se aproxima do fim. Em reunião realizada ontem na Secretaria de Transportes Metropolitanos, o Estado propôs a divisão dos gastos de baldeação dos usuários do trólebus com a EMTU e a administração municipal.

Dessa forma, os cerca de 40 mil passageiros que fazem a integração diariamente nas duas estações da cidade ficariam isentos do pagamento adicional de R$ 1 para deixar o ônibus municipal e embarcar em um veículo que opera no Corredor ABD.Hoje, a integração é gratuita. Atualmente, a Metra - concessionária do sistema - não recebe subsídios para transportar os usuários oriundos da ETCD ou da Viação Imigrantes.

A proposta formal da EMTU será enviada hoje à Prefeitura. Nova reunião deve ocorrer daqui a duas semanas. A EMTU justifica que a mudança no convênio, firmado em 1997, é necessária para cobrir os investimentos com eletrificação, repotencialização e ampliação do corredor.

MANIFESTAÇÃO

Na tarde de ontem, cerca de 300 pessoas protestaram contra a possibilidade de cobrança pela integração. Após discursos na Praça Castelo Branco, os manifestantes fizeram abraço simbólico em volta do Terminal Piraporinha.

O prefeito Mário Reali (PT) avalia que a mobilização teve peso na decisão do Estado de renegociar a decisão. "Colabora no sentido de mostrar que o povo não está aceitando. Eu falei que não dá para aceitar, mas é diferente falar que teve uma manifestação com centenas de pessoas na praça."

A população demonstrou irritação diante do possível aumento. "Eu pego trólebus todos os dias. Será um grande prejuízo. Ainda se o serviço melhorasse, seria mais justo", avalia a operadora Rosenilda Vieira, 42 anos.

Sindicato patronal quer subsídio de gratuidades em Santo André

Após enviar ofício à Prefeitura solicitando aumento da passagem de ônibus, a Associação das Empresas do Sistema de Transportes de Santo André cobra que a administração subsidie as gratuidades fornecidas. O presidente da Aesa, Luiz Marcondes de Freitas Junior, cobra que o Executivo cumpra a lei municipal 6.715, de 1990, que diz que "as despesas com a execução desta lei onerarão a verba orçamentária própria, suplementada se necessário."

"As empresas não recebem nada pelos passageiros transportados gratuitamente, como idosos, aposentados e deficientes", reclama o presidente. Segundo ele, cerca de 9,5 milhões de viagens gratuitas serão feitas até o fim do ano.




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