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Apps para tudo!

Famosos ícones de celular ou tablet permitem
ficar conectado e interagir com todo o mundo

Por Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
07/07/2013 | 07:00
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Reprodução


Não importa onde, sempre vai ter alguém com os olhos atentos e os dedos na tela do celular. Provavelmente, usando algum aplicativo. Isso porque há muito tempo o aparelho deixou de ser apenas para receber, fazer ligação e mandar mensagens. Hoje é ferramenta que permite ficar conectado 24 horas e interagir com o mundo.

Da mesma forma que os computadores têm os softwares, os celulares e tablets têm os apps ou aplicativos. São ícones (grátis ou pagos) que permitem executar diversas tarefas, como ativar o GPS, postar fotos na internet, baixar música e navegar pelas redes sociais.

Para Henrique de Toledo, 16 anos, de São Caetano, os apps são mais importantes do que a função de telefonar. “Uso mais para acessar a internet e ver as redes sociais do que ligar”, diz o garoto, que não desgruda do aparelho e sempre está de olho nas novidades. Games, compartilhamento de fotos, busca por restaurantes, notícias e música. São milhares de opções de apps disponíveis para download, que começaram a bombar a partir de 2009.

Cada tipo de celular tem tecnologia diferente e, por isso, para um aplicativo funcionar é preciso que seja desenvolvido para diferentes plataformas. “É mercado que está crescendo e permite criar softwares para diversas áreas. O principal objetivo é ser útil de alguma forma e não apresentar erro. Além disso, o usuário tem a vantagem de baixar quantos quiser e deletar a qualquer momento”, explica o professor Leandro Rubim de Freitas, coordenador dos cursos de tecnologia da Fiap.

Quando está esperando no consultório médico, Mayara Nogueira, 15, de São Bernardo, costuma jogar e ver as redes sociais no celular. “É um passatempo e a hora passa mais rápido.” Mesmo com tanta diversidade, ela não imaginava encontrar aplicativo sobre medicina, por exemplo. “Quero prestar vestibular na área e encontrei app sobre procedimentos cirúrgicos.”

MAIS BAIXADOS
Os games costumam estar entre os aplicativos mais baixados. Mariana Camargo, 15, de São Caetano, adora jogar. Ela curte Candy Crush, game que se tornou o mais popular do mundo em que é preciso combinar pelo menos três doces na horizontal ou vertical para marcar pontos. Com o decorrer das fases, novos desafios vão surgindo. “Mesmo sendo simples, exige lógica e é difícil parar de jogar. Além disso, vira um competição entre os amigos.”

Para o especialista o sucesso é justamente essa disputa entre as pessoas. “O que prende tanto a atenção é a necessidade de superar o amigo ou a si mesmo. Além disso é gratuito e está disponível em várias plataformas.” Necessários ou divertidos, para muita gente é impossível viver sem os aplicativos!

Jovens brasileiros se destacam no mercado - Além de usar os apps, tem gente que está colocando a mão na massa para criar seus próprios aplicativos. Natan Gorin, 12 anos, do Rio de Janeiro, lançou neste ano o iBoletim Brasil, em que é possível saber que nota precisa tirar para não repetir de ano. Basta cadastrar as matérias e inserir as notas para que seja feito o cálculo. “Como curto matemática meus amigos pediam ajuda, mas depois esqueciam quanto pontos precisavam. Por isso, criei o app para ajudá-los”, conta o garoto, que levou três meses.

O interesse de Natan por criação de sites começou aos 7 anos e, aos poucos, ficou por dentro da linguagem de programação. “Sempre gostei de fuçar na internet, mas exige dedicação. Antes de criar aplicativos baixei vários para ver como funcionavam, como era o design e os pontos fortes e fracos”, diz.
Já João Pedro Carvalho Motta, 17, de Minas Gerais, e o sócio Anderson Ferminiano, são responsáveis pelo Plaay, rede social de música em que dá para criar playlists e acompanhar o que os amigos estão ouvindo. “É fácil de usar e tem a possibilidade de compartilhar o som que curte”, explica João Pedro, que começou a programar aos 11. “Sempre quis ser mais do que um usuário na internet. Começou como brincadeira até que virou trabalho.” Hoje ele presta consultoria para empresas.

Quem não tem experiência pode criar apps simples a partir de tutoriais na web ou em sites que auxiliam o passo a passo. Já se pretende seguir na área profissional, é preciso cursar Análise de Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação ou Sistemas de Internet.
O professor da Fiap Leandro Rubim de Freitas afirma que a procura por esses profissionais tem aumentado nos últimos anos. “Além da criatividade, é preciso ter paciência de passar horas no computador desenvolvendo, gostar de matemática e saber inglês”, diz. Em média, um aplicativo leva seis meses para ficar pronto.
 




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