Segundo o secretário de Desenvolvimento e Ação Regional de Santo André, Jeroen Klink, o projeto irá criar até 610 empregos diretos e indiretos. "Os recursos serão liberados por etapas. A carta de aprovação do banco chega na semana que vem e até o final do ano o projeto estará implementado", disse.
O Reciclarede será dividido em cinco fases. A primeira será o levantamento das informações sobre a cadeia de resíduos sólidos. A seguir, o projeto se dedicará a capacitação dos envolvidos. O maior volume de recursos será destinado à infra-estrutura (compra de material e equipamentos).
A introdução de novas técnicas de reciclagem é o quarto passo. Ao final, será feita uma avaliação dos resultados obtidos. Klink lembrou que o BNDES vai monitorar cada etapa da implementação do projeto. "Foi uma doação e o banco quer ver os resultados. A verba é liberada pelo Banco do Brasil à medida que as ações avançam", disse.
O prefeito do município, João Avamileno, disse que o projeto é importante em dois aspectos principais. "Vamos investir na preservação do meio ambiente e na inclusão social, já que há capacitação de pessoal e geração de empregos diretos e indiretos", disse.
Avamileno afirmou estar satisfeito com o montante da verba. "É claro que poderia ser mais. O valor, porém, é suficiente para um amplo aprimoramento da coleta seletiva na cidade."
O projeto é uma ação conjunta da secretaria de Desenvolvimento e Ação Regional, do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), da Organização Internacional do Trabalho, das cooperativas de reciclagem Cidade Limpa e Coopcicla, o Centro Universitário Santo André, sindicatos, empresários, a ONG Usina da Reciprocidade e entidades de pesquisa e ensino.
Santo André implementou a coleta e beneficiamento dos resíduos sólidos há quatro anos. O Reciclarede tem como objetivo criar duas cooperativas de reciclagem, com 220 trabalhadores e oito estações de coleta, além de um escritório central para comercialização de produtos e uma escola de arte-reciclagem e educação ambiental.
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