A General Motors rejeitou a proposta de uma PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) de R$ 6 mil para os funcionários da fábrica de São Caetano, em negociação feita segunda-feira com o Sindicato dos Metalúrgicos (filiado à Força Sindical). O valor é quase 41% superior ao que a montadora pagou no ano passado. Na ocasião, os trabalhadores receberam R$ 4.263 de benefício.

A fabricante de veículos ofereceu uma PLR de R$ 4.333 como contraproposta, informou o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão. A entidade recusou esse montante na reunião, ocorrida em São José dos Campos, no interior do Estado. Como não houve acordo, um novo encontro para discutir o assunto será realizado a partir das 9h da próxima sexta-feira, em São Caetano.

"Os valores estão muito distantes. Agora, o objetivo é buscar uma proposta em que a categoria e a empresa entrem em consenso", comentou Cidão. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (vinculado à Conlutas) também participa desta negociação já que a GM tem outra unidade naquele município.

A discussão do quanto será pago de PLR é a segunda etapa do período de negociações entre categoria e montadora. Na primeira fase, as duas partes fecharam uma meta de produção de 340 mil veículos no ano, contra as 345 mil unidades produzidas em 2005.

Volks – O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (ligado à CUT) pedirá uma antecipação de R$ 2,2 mil aos funcionários da Volkswagen, de São Bernardo, referente à PLR deste ano, na primeira negociação com a empresa. O encontro será às 15h de terça-feira. O valor total do abono a ser reivindicado ainda não foi definido, segundo o vice-presidente do sindicato, Francisco Duarte de Lima, o Alemão.