Segundo o gerente do Ibama no Paraná, Marino Gonçalves, os R$ 250 mil por dia de multa são referentes apenas ao descumprimento das exigências ambientais que os dois institutos haviam feito às empresas, como a contenção e eliminação das fontes de contaminantes (álcool metanol e óleo combustível). "Os danos ainda não cessaram: as empresas não conseguiram interromper a liberação dos produtos que contaminam a água," alertou.
Gonçalves informou ainda que a multa decorrente do dano ambiental só será aplicada após a divulgação de um laudo técnico. Esta pode variar de mil a 50 milhões de reais. O gerente do Ibama no Paraná disse que foram encontrados mortos seis botos, duas tartarugas e duas gaivotas, devido ao combustível derramado.
As empresas ligadas ao acidente são a dona do navio, a seguradora, a agência marítima responsável pela atracação da embarcação e a dona do terminal privado onde houve a explosão. A multa pode ser diária se as companhias não obedecerem ao plano estratégico de contenção dos danos ambientais.
O Ibama e a Universidade Federal do Paraná montaram um centro de resgate de animais e pedem a participação da comunidade para salvar os sobreviventes e recolher os que já estão mortos.
Pescadores- O ministro da Secretaria Nacional da Pesca, José Fritsch, se reuniu na manhã desta quinta-feira com pescadores da região e anunciou um auxílio de R$ 1,7 milhão. A pesca foi proibida por tempo indeterminado no local por causa do vazamento de óleo.
A previsão é que o dinheiro, um salário mínimo por família, seja liberado em 30 dias. Ele deve beneficiar pelo menos 1,5 mil pescadores nos próximos dois meses.
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