"O terrível assassinato de hoje (sábado) é o caminho escolhido pelos palestinos para atrasar o torpedear o plano", disse Sharon à rádio pública israelense, faltando poucas horas para a conclusão da votação de seu plano.

"O plano de separação é um golpe duro e doloroso para os palestinos, que farão tudo para impedir que seja adotado (...). É por isso que luto pela adoção do meu plano", afirmou o premiê. "Israel não ficará em silêncio (depois deste ataque) e continuará combatendo o terrorismo até que seja erradicado", acrescentou.

O plano de Sharon prevê uma retirada israelense da Faixa de Gaza e de suas 21 colônias, bem como o desmantelamento de quatro colônias isoladas ao norte da Cisjordânia e a manutenção sob controle israelense de grandes blocos de colônias deste território atrás do polêmico muro de separação que Israel constrói na Cisjordânia.