Vereador de Mauá, Leonardo Alves (PSDB) disse ontem que ptetende acionar o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) para que investigue a distribuição de água no município, alvo de reclamações de moradores. O serviço é de responsabilidade da Sabesp (Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo).

Conforme o parlamentar, que faz parte da ala oposicionista ao prefeito Marcelo Oliveira (PT), é preciso que o MP apure para onde foram os investimentos da companhia na cidade e os constantes problemas no fornecimento de água à população.

“Há muito tempo estamos cobrando a Sabesp, seja por falta d’água, seja por não cumprir prazos para arrumar os vazamentos e tapar os buracos que deixam quando fazem reparos na rede. Nós precisamos ter a clareza dos investimentos da Sabesp na cidade. A gente sabe que existe (os investimentos), mas não temos informações claras de onde são feitos. Ainda faltam investimentos na estrutura da rede”, declarou o vereador, ontem.

Na edição de ontem, o Diário informou que moradores de pelo menos 61 bairros estavam sem água havia três dias, o que causou diversos transtornos à população afetada pelo problema. Ainda ontem, conforme o vereador, a água já tinha retornado em algumas localidades, mas em outras as torneiras continuavam secas e os moradores, sem saber o que fazer. A Sabesp tem alegado que a normalização deverá ocorrer de forma gradual, e que para locais mais afastados o fornecimento do recurso levará mais tempo. A Prefeitura apenas disse que acompanhava o caso junto à companhia.

“Desde quarta-feira, após estourar a adutora do Capiburgo, mais de 60 bairros ficaram sem água na cidade. Estamos em contato direto com a Sabesp para que resolva o problema o mais rápido possível. Eles até arrumaram, mas ainda falta que o reabastecimento seja normalizado. Vivemos esse problema há muito tempo, desde quando a Sabesp assumiu a distribuição de água na cidade”, declarou o parlamentar em vídeo que postou nas redes sociais.

CONTRATO

A Sabesp assumiu o serviço de abastecimento de água em Mauá em junho de 2020, quando a administração e a companhia assinaram o contrato de concessão. À época, o Paço era gerido pelo ex-prefeito Atila Jacomussi (ex-PSB, atual SD).