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Retrospecto do Santo André mostra gosto pelas 'missões impossíveis'
Do Diário OnLine
Com Diário do Grande ABC
24/06/2004 | 03:37
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A campanha do Santo André na Copa do Brasil mostra que o time tem revertido a vantagem dos adversários quando joga fora de casa. E mais: mostra que a equipe do Grande ABC não economiza na hora de buscar a margem de gols necessária para conseguir resultados que pareciam ser difíceis e improváveis.

Para chegar à final, o Ramalhão derrotou cinco times, sendo quatro no campo do adversário. O primeiro foi o Novo Horizonte, vencido por 5 a 0 em Goiás. Nas oitavas-de-final, o Santo André bateu o Atlético-MG por 3 a 0 no Grande ABC e perdeu por 2 a 0 no Mineirão.

Nas quartas-de-final, depois de empatar por 3 a 3 em casa, o Ramalhão conseguiu um 4 a 4 heróico contra o Palmeiras, no Parque Antártica.

Na semifinal, o time da região perdeu por 4 a 3 para o 15 de Novembro, no Pacaembu, mas deu o troco em grande estilo quando decidiu no Olímpico, em Porto Alegre: 3 a 1, de virada, e a classificação para uma final inédita.

"Foi a primeira coisa que eu falei para o meu grupo após o empate de hoje ('nada está perdido'). Já cumprimos tarefas piores, como ter de marcar três ou quatro gols. Agora vamos trabalhar para ganhar lá no Rio", afirmou o técnico Péricles Chamusca.

"É claro que para nós o resultado foi ruim, mas a nossa equipe vem mostrando que tem condições e acho que podemos nos superar lá no Maracanã", afirmou o meia Romerito.




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