Política Titulo Ajuste na reforma
Ribeirão desloca comunicação e cria cargos na administração

Departamento, antes vinculado à Secretaria de Governo, vai para chefia de gabinete no Paço

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
15/10/2021 | 00:26
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A Câmara de Ribeirão Pires aprovou mudança na reforma administrativa do governo do prefeito Clóvis Volpi (PL). Um projeto transferiu o departamento de comunicação para o guarda-chuva da chefia de gabinete e o outro criou e excluiu cargos dentro da Prefeitura.

O setor de comunicação estava vinculado à Secretaria de Governo, cujo titular é Nonô Nardelli (PL). A ida para a chefia de gabinete acompanha a movimentação interna de Samuel Boss, jornalista de confiança de Volpi. Boss era o gestor do departamento e, em agosto, foi nomeado chefe de gabinete, depois da ida de Raphael Volpi, então responsável pela área, para gerir a recém-criada Secretaria de Assuntos Estratégicos.

Diante dessa alteração interna, o governo optou também por reformular alguns cargos. Além de transferir as vagas do departamento de comunicação para a chefia de gabinete, a gestão Volpi decidiu abrir 13 espaços no Paço: um na Assistência, Participação e Inclusão Social; dois no gabinete do prefeito; um na Administração; um no Meio Ambiente e Habitação; três na Educação; três em Saúde; um em Esportes e um em Finanças.


Anderson defendeu Paço

Do outro lado, haverá extinção de 11 cargos: um em Esportes; cinco em Administração; dois na Educação; um em Meio Ambiente e Habitação; e dois em Saúde. Conforme estimativa da Prefeitura, o impacto financeiro adicional é de R$ 5.342 ao mês.

Foram 16 votos favoráveis e só um contrário aos dois projetos – a crítica ficou por conta de Márcia Gomes da Cruz (PT), do mandato Coletiva de Mulheres. “Aqui teremos três anos de reforma administrativa em cima de reforma administrativa. A gente precisa ser responsável com a atual administração. As reformas são necessárias. Mas não a cada dois meses”, emendou a petista, em crítica ao fato de a mudança administrativa, implementada no primeiro semestre, ter sofrido alterações poucos meses depois.

Líder do governo na Câmara, Anderson Benevides (Avante) rebateu os questionamentos. “A máquina pública é dinâmica. As reformas existem pela necessidade do dia a dia. Tivemos na gestão passada mais de 20 secretarias. Hoje não temos nem 14. Não houve economia? Temos feito obras com recursos do Tesouro municipal, que vem por meio de economia”, ponderou o governista.

Como houve votação única, os projetos são encaminhados para sanção de Volpi.




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