Política Titulo PPA
Após audiência embaraçosa, saúde reverte críticas em Mauá

Gestão Marcelo corrige falhas depois de ser alvo por explanar precariamente dados da educação

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
15/10/2021 | 00:24
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O governo do prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira (PT), contornou as críticas por apresentar precariamente dados sobre planos a longo prazo para o setor da educação e, em audiência do PPA (Plano Plurianual) da área da saúde, realizada ontem na Câmara, escalou nomes que explanaram as informações de forma mais detalhada aos parlamentares.

Como mostrou ontem o Diário, a ida do secretário adjunto da Educação, Maurício Leme da Silva, deixou a impressão de que ficaram mais dúvidas do que esclarecimentos sobre os rumos do setor nos próximos quatro anos. Na contramão, as explicações da secretária adjunta da Saúde, Iris Vinha, foram elogiadas até pela oposição. “Ontem (anteontem) foi um desastre na minha concepção e de muitos outros, mas hoje (ontem) a gente já vê uma melhora absurda, escandalosa. Muito obrigado por estarem aqui atentas respondendo, conhecedoras do assunto”, discursou Sargento Simões (Podemos). A mudança foi percebida logo no início da audiência, quando Iris iniciou sua fala justificando aos parlamentares a ausência da titular do setor, Célia Bortoletto.

Pesou a favor da número dois da pasta da saúde o fato de ter sido elogiada aos parlamentares pelo secretário-geral da casa, David Ramalho, chefe da pasta na gestão da ex-prefeita interina Alaíde Damo (MDB). Até o presidente da casa, Zé Carlos Nova Era (PL), rasgou elogios às técnicas da pasta. “Quero parabenizar o trabalho que têm feito na Secretaria de Saúde. Sei que passamos por momentos muito difíceis por causa da Covid-19 e vocês fizeram um trabalho excelente. Eu fui secretário também e sei da dificuldade que é você estar à frente de uma pasta tão grande como essa (Nova Era foi titular de Mobilidade na gestão de Atila Jacomussi).”

Apesar do corpo técnico à disposição, boa parte dos parlamentares reservou falas a temas que fugiam do debate sobre o planejamento orçamentário da pasta para os próximos quatro anos. Chiquinho do Zaíra (Avante), por exemplo, sugeriu incluir na peça a oferta de hemodiálise na cidade, a despeito de o município nem sequer possuir a prestação do serviço. Ficaram de fora dos questionamentos, por exemplo, temas mais abrangentes, como o futuro da gestão da saúde na cidade, atualmente terceirizada e sob o comando da FUABC (Fundação do ABC). 




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