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Saiba como proteger uma Smart TV contra ataques de cibercriminosos
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
03/09/2021 | 13:48
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Em 2020, foram vendidas mais de 12 mil Smart TVs no Brasil, segundo um levantamento da Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). A pandemia e a exigência de isolamento social incentivaram o aumento da procura por esses equipamentos, que têm capacidade para aplicativos streaming, seja para acompanhar séries, filmes, shows e podcasts, seja para outros fins. Essa adesão, no entanto, atrai também os cibercriminosos. Aqui, a ESET explica como proteger uma Smart TV contra ataques maliciosos.

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De forma geral, os cibercriminosos têm um objetivo claro com suas campanhas maliciosas: a geração de dinheiro. Eles buscam por informações para vender, dados que permitam extorquir as vítimas, equipamentos para sequestrar ou até a capacidade interna de processamento para utilizar em outros golpes. As TVs inteligentes contam com todos esses atributos, o que as torna um alvo atraente.

Embora os ataques a Smart TVs não sejam comuns, isso não significa que nenhum caso tenha sido registrado. Muitos desses dispositivos são inseguros devido a características da configuração de fábrica, principalmente como resultado da falta de consideração sobre os aspectos de segurança durante a fase de projeto e fabricação dos dispositivos. Em 2019, por exemplo, o FBI alertou sobre os riscos de segurança associados às TVs inteligentes.

Os atacantes possuem um arsenal de ferramentas que podem usar de forma conjunta para executar códigos maliciosos no ambiente da vítima. Engenharia social, exploração de vulnerabilidades, configurações ruins, ataques físicos e malwares são técnicas utilizadas para ganhar o controle do equipamento.

Uma vez comprometida, a televisão com acesso à internet pode servir como ponto de partida para ataques a outros dispositivos na mesma rede, tendo como foco principal a informação pessoal do usuário armazenada em alvos mais atraentes, como PCs ou notebooks.

Para proteger uma Smart TV, uma dica é instalar atualizações lançadas pelos fabricantes e desenvolvedores de aplicativos instalados na TV. “De tempos em tempos, eles corrigem vulnerabilidades que surgem com o decorrer do uso das TVs. Estar atento a como os criminosos agem pode fazer com que o usuário esteja sempre à frente e protegido contra novas ameaças”, pontua Daniel Cunha Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET.

Outras recomendações para proteger uma Smart TV são: usar uma solução de segurança (antivírus) contra ameaças às televisões inteligentes, rever todas as configurações do aparelho para evitar deixar portas abertas e analisar as políticas de privacidade, permissões de dispositivos e aplicativos para descobrir, entre outras coisas, quais informações são coletadas e como serão utilizadas.

Além disso, vale estar sempre atento às TVs que podem ser acessadas por terceiros. Isso porque alguns modelos ficam expostos em espaços pouco seguros, como a sala de espera de um escritório. Nesses casos, as portas USB podem ser acessadas fisicamente por terceiros e usadas para executar scripts maliciosos ou explorar brechas. Sendo assim, vale a pena bloquear as entradas disponíveis.

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