O prefeito de São Bernardo, William Dib (PSB), confirmou a desclassificação do consórcio vencedor do lote 3 do programa São Bernardo Moderna – conjunto de 25 obras no sistema viário no município –, que tem entre as empresas a Construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras.

Logo após vir à tona o escândalo nacional envolvendo Zuleido, acusado pela Polícia Federal de chefiar um esquema de fraude de licitação em vários Estados, William Dib informou o fato ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), responsável pelo financiamento das obras. O órgão ainda não respondeu ao ofício de Dib.

Mas após a Gautama ter sido considerada inidônea pelo governo federal,o prefeito resolveu se antecipar e eliminou o grupo vencedor. “Com a decisão da União, agora a Gautama não pode participar de nenhuma licitação. O que nós queremos saber do BID é se faremos um novo processo licitatório para o lote ou se chamaremos o segundo colocado.”

Caso o banco internacional aceite o oferecimento da obra para o segundo colocado da licitação, os empresários terão de reduzir sua proposta original em R$ 1 milhão.

O consórcio vencedor do lote 3 era formado pela Heleno & Fonseca, Gautama e Estacon, a um custo de R$ 27,8 mi. Em segundo lugar ficou o consórcio Encalso e Augusto Velloso, que apresentaram como proposta R$ 28,8 mi.