Os campeonatos europeus chegam a seu final e as festas pipocam em cada canto do Velho Mundo. No país em que nasceu o futebol, a torcida do Chelsea literalmente parou a capital Londres. Grande carreata, com direito a pessoas em cima dos carros, numa festa sem poucos precedentes na Inglaterra. Enquanto isso, na Itália, a Juventus empatou com o Livorno por 2 a 2, em Turim, e comemorou seu 28º escudeto, conquistado de forma antecipada na sexta-feira com o empate do rival Milan por 3 a 3 com o Palermo, em Milão.

Em Portugal, mais festa. O Benfica conquistou o título após empatar por 1 a 1 com o Boavista, fora de casa, e ainda foi beneficiado pelo empate do rival Porto com o Acadêmica de Coimbra, pelo mesmo placar. O Benfica ficou com 65 pontos, enquanto o Porto ficou a três dos rivais. Na Grécia, país emergente após a conquista da Eurocopa, dois gols do ex-palmeirense Rivaldo levaram o Olympiakos ao título nacional. A equipe venceu a final contra o Aris Salonika por 3 a 0.

Na Alemanha, com o título já nas mãos do Bayern de Munique e a festa já acontecendo há quase duas semanas pelos bávaros, o Werder Bremen venceu o Kaiserslautern, por 2 a 1, e garantiu a terceira vaga alemã para o maior torneio europeu de clubes, em 2006. Na Turquia, o Fenerbahçe ganhou o clássico contra o Galatasaray por 1 a 0 e conquistou seu 16º título. O meia Alex foi um dos destaques da equipe, que teve outro brasileiro marcando o gol da festa: o atacante Márcio Nobre.

Na Escócia, o grito de campeão ficou para a torcida do Rangers, que venceu o Hibernian por 1 a 0, fora de casa, e ainda foi ajudado pela derrota do arqui-rival Celtic para o Motherwell, por 2 a 1, com um gol no último minuto de partida. Na Espanha, o festeiro campeão Barcelona recebeu o Villareal e empatou por 3 a 3, enquanto o Málaga venceu o Racing Santander, por 2 a 0, em casa. Já o Sevilla, dos brasileiros Júlio Batista, Daniel Alves, Adriano e Renato, não passou do empate sem gols com o Getafe, distanciou-se ainda mais da vaga para a Copa dos Campeões de 2006 e, pelo jeito, se as coisas continuarem assim, os sevilhanos não terão muito o que comemorar.