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Polícia Rodoviária projeta bases móveis

Na sexta-feira, o gabinete do deputado estadual Ulysses Tassinari (PV), da bancada governista na Assembleia Legislativa, divulgou que 386 policiais ro

Wilson Marini
25/03/2013 | 00:00
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Na sexta-feira, o gabinete do deputado estadual Ulysses Tassinari (PV), da bancada governista na Assembleia Legislativa, divulgou que 386 policiais rodoviários serão liberados de suas bases fixas e de funções administrativas e irão se somar a 140 soldados a serem formados em abril para atuação em bases móveis em todo o Estado. Essa é, até o momento, a única informação concreta a respeito de suposta reestruturação na Polícia Rodoviária do Estado, notícia que correu os bastidores políticos durante a semana, mas ainda não tem a confirmação ou desmentido oficial por parte da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O deputado informa ainda sobre o "fechamento de bases", sem detalhar.

Polícia dinâmica

A nota do deputado inclui declaração entre aspas do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, a qual dá força à especulação sobre a iminente desativação de bases operacionais fixas. Esta é a íntegra do trecho atribuído ao oficial: "A polícia vai atuar em diversos pontos, será mais dinâmica, de acordo com os indicadores que apontam a necessidade da ação da polícia. A mobilidade é uma estratégia do bem para combater o crime". Segundo o deputado, o coronel falou a ele sobre "nova estratégia de ação da Polícia Rodoviária com a utilização de bases móveis".

Repercussão política

O assunto já está sendo explorado politicamente na Assembleia Legislativa. O deputado Hamilton Pereira (PT), da bancada minoritária de oposição ao governo, e que tem base política em Sorocaba, encaminhou requerimento à Secretaria de Segurança Pública pedindo esclarecimentos sobre o assunto. Segundo o deputado, o comando da Polícia Militar teria dado prazo de 30 dias para que fosse feito levantamento de todo o patrimônio público a cargo da Polícia Rodoviária, para devolução dos prédios onde se encontram instaladas 25 bases operacionais que seriam desativadas.

Falta de informação

O jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, da Rede APJ, publicou que ao menos quatro bases da Polícia Militar Rodoviária na região estão para fechar, segundo informação que teria sido levada por um oficial da PM ao deputado Hamilton. O setor de comunicação da corporação confirmou ao veículo que jornalistas de várias regiões do Estado questionam sobre possível fechamento de bases da Polícia Rodoviária, mas disse que mesmo que tal estudo estivesse em andamento, quando concluído dependeria de decisão da Secretaria da Segurança Pública. Esta, por sua vez, disse que a resposta deveria ser dada pela PM.

Reação

Semana passada, prefeitos e vereadores da região central do Estado se mobilizaram contra possível extinção de bases da Polícia Rodoviária por conta da reengenharia da corporação. A Câmara de Lençóis Paulista enviou apelo ao governador Alckmin e a de Presidente Alves está se mexendo no mesmo sentido. A notícia chegou também aos meios políticos de Votuporanga, na região Norte, e de Piedade, na região de Sorocaba.

Reestruturação

Segundo apurou o Jornal da Cidade, de Bauru, da Rede APJ, a Polícia Rodoviária Estadual estaria passando por uma reestruturação, a exemplo do que já ocorreu com a Polícia Civil, e bases em todo o Estado poderiam ser desativadas a partir de abril. Em lugar dos postos fixos, como atualmente, seriam ativados trailers de apoio em pontos estratégicos da rodovia. A Polícia Militar declarou ao jornal apenas que "não há como antecipar as eventuais mudanças em decorrência da reestruturação institucional, que ainda está em fase de estudos".

Itararé fica

Cada um se defende como pode. Lideranças políticas de Itararé, na divisa com o Paraná, correram atrás da notícia e obtiveram a confirmação oficial de que a sua base da Polícia Rodoviária não será desativada. A unidade local seria uma das dez a serem mantidas por estratégia geográfica.

Água para todos

A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, de saneamento e de condições de higiene no mundo, segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Outro dado alarmante: todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo a ONU-Água. E quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água e medidas de higiene e de saneamento básico.




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