Na Coréia do Sul, o objetivo será impulsionar o intercâmbio comercial, enquanto que na Indonésia o presidente brasileiro tentará diminuir o mal-estar causado pelo apoio do Brasil à causa timorense e, no Timor Leste, apoiará a transição à independência.

Fernando Henrique deve chegar à Coréia do Sul no dia 16, país com o qual mantém um intercâmbio comercial de mais de US$ 1,8 bilhão por ano e onde se encontrará com seu colega coreano, Kim Dae-jung, e os principais empresários locais, além de assinar um Acordo de Cooperação para a Utilização Pacífica de Energia Nuclear.

No dia 20, Fernando Henrique começará a primeira visita oficial de um presidente à Indonésia, retribuindo a que o presidente Abdurrahman Wahid fez ao Brasil em 2000.

O apoio do Brasil à causa do Timor, anexado em 1975 pela Indonésia, afetou as relações políticas e econômicas entre ambos nos anos 80, embora o intercâmbio comercial hoje já chegue aos US$ 400 milhões.

“O momento é propício para uma aproximação política e econômica do Brasil com a Indonésia”, avaliou o ministério brasileiro das Relações Exteriores.

Fernando Henrique deve chegar ao Timor no dia 21, onde se reunirá com o representante do secretário-geral das Nações Unidas e administrador transitório para o território, Sérgio Vieira de Mello, e com o presidente do Conselho Nacional de Resistência Timorense, Xanana Gusmao.

O Brasil tem um contingente de soldados das Nações Unidas no território e presta apoio técnico e educacional ao Timor.