O Palmeiras saiu de campo, neste sábado, com duas grandes preocupações. A primeira é em relação à equipe, que empatou com o Bragantino em 1 a 1, não vence há três jogos e perdeu a liderança do Paulista. A segunda, e que realmente deixa o time apreensivo, é a condição do goleiro Marcos, que saiu chorando aos 18 minutos do primeiro tempo com fortes dores na virilha direita. Neste domingo, o goleiro fará alguns exames para saber a gravidade da contusão e se terá condições de jogo na estréia do Verdão na Libertadores, quarta-feira, contra o Cerro Porteño.

O Palmeiras esteve apático nos primeiros minutos e, logo aos três, o meia Dinélson, jogador emprestado do Corinthians, aproveitou uma bobeira de Marcinho Guerreiro, roubou a bola e rolou para Marcos Aurélio, que chutou forte na saída de Marcos para abrir o placar.

Aos poucos o Palmeiras acordou. Aos 11 minutos, depois de uma linda troca de passes, Correa recebeu livre na área, chutou no canto e empatou a partida.

A partir daí, o jogo ficou morno. Nenhuma das equipes levava perigo ao gol. Somente no final do primeiro tempo, o Bragantino voltou a atacar o Palmeiras, com duas boas chances perdidas por Dinélson.

Para o segundo tempo, o técnico Emerson Leão tirou Washington, mal na partida, e colocou Enílton. A mudança não surtiu efeito. Por mais que o time dominasse a posse de bola, o ataque quase não finalizou. Somente quando Gioino entrou, aos 25, a equipe melhorou e passou a pressionar o Bragantino. O time teve pelo menos cinco boas chances de vencer a partida, a melhor delas aos 49 do segundo tempo, com Enílton, que chutou para fora.

O Bragantino pouco criou. Principalmente porque aos 16, Dinélson, o melhor jogador do time na partida, saiu contundido e Gileno nada pôde fazer em seu lugar. Na melhor chance, Marcos Aurélio cobrou falta no travessão.