Setecidades Titulo
Convênio não libera dinheiro para cirurgia de joelho
Vanessa Selicani
Especial para o Diário
17/09/2007 | 07:24
Compartilhar notícia


O policial militar de Mauá Márcio Henrique Prado Pires, 42 anos, aguarda há 49 dias a liberação do material para realizar uma cirurgia no joelho. A justificativa que afirma ouvir da Amesp Saúde é que os pinos que precisaria para o procedimento são caros.

"A atendente disse que estão esperando o preço do produto baixar para operá-lo", relata a esposa de Pires, Adriana Marques Silva Pires, 34 anos.

Enquanto isso, o policial não pode trabalhar e caminha com a ajuda de uma muleta. Ele rompeu os ligamentos do joelho em uma partida de futebol no dia 10 de julho. No dia 26 do mesmo mês, o convênio liberou a cirurgia, mas até hoje não disponibilizou o dinheiro para que fosse realizada.

O Procon Mauá afirma ter muitas reclamações em relação a convênios de saúde. "Muitas nós conseguimos resolver, mas só depois de muito desgaste para o consumidor", explica a coordenadora da fundação na cidade, Ana Paula Tavares de Oliveira Queiroz.

Ela orienta que as pessoas tenham mais critérios ao escolher um plano. "Não pode apenas se guiar pelo preço. Tem de observar também questões como proximidade dos centros médicos, carências e tempo para liberação de cirurgias."

A Amesp esclareceu que houve dificuldades em conciliar a equipe médica e o centro cirúrgico, mas que a operação será feita na quinta-feira.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;