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Voluntário recebe indenização após 86 dias
Por Sucena Shkrada Resk
Do Diário do Grande ABC
06/11/2004 | 13:27
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Oitenta e seis dias de espera. Esse foi o tempo que o engenheiro químico de São Bernardo Celso Antonio Romani, 49 anos, teve de esperar para receber a indenização de R$ 100, no fim de outubro, pela entrega de uma arma modelo Taurus à Campanha Nacional de Desarmamento, em Diadema.

O caso ilustra a dificuldade da Superintendência da Polícia Federal no Estado de São Paulo em efetivar o grande número de depósitos em contas bancárias dos doadores. A indenização deveria ocorrer em, no máximo, 30 dias, prazo inicial estipulado para que a polícia realizasse os pagamentos.

"O atraso acaba desmotivando as pessoas que gostariam de fazer a entrega. Agora estou aguardando o pagamento por uma espingarda que era relíquia de família, entregue em 17 de agosto", disse o engenheiro.

O guarda municipal de Mauá, Sandro da Silva Rodrigues, 35 anos, também teve de ter paciência e só conseguiu ver a cor do dinheiro (R$ 1,7 mil), no dia 26 de outubro, referente à entrega de 18 armas que fez em 13 de agosto. "Apesar do atraso, estou incentivando a participação na campanha."

A assessoria de imprensa da Superintendência foi contatada pela reportagem do Diário e informou nesta sexta que só poderia se pronunciar a respeito na segunda-feira.

Campanhas – No Grande ABC, a campanha prossegue até o dia 23 de dezembro, nas sedes das guardas municipais de São Caetano, Diadema e Mauá. Até esta sexta, tinham sido doadas na região 2.255 armas. Neste número, estão incluídas as 925 armas entregues em dois dias de campanha realizada em setembro, no município de Santo André. O valor de indenização varia de R$ 100 a R$ 300 por arma.

Neste sábado, das 8h30 às 14h, o Colégio Liceu di Thiene fará coleta de armas de brinquedo em troca de brindes. A escola fica na rua Cavalheiro Ernesto Giuliano, 170, bairro Oswaldo Cruz, em São Caetano.




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