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Tradiçao conta a saga dos negros no Brasil
Por Do Diário do Grande ABC
06/03/2000 | 09:37
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A escola de samba Tradiçao passou na Marquês de Sapucaí, animada, compacta, por volta de 1h30 da madrugada desta segunda-feira. Eram 3.500 mil pessoas que apresentaram coreografias ensaiadas e cantaram o samba com vontade para mostrar a saga dos negros no Brasil. O carnavalesco Orlando Júnior abusou da ráfia nos tons azul, branco (cores da escola) e também terra e laranja misturados com dourado. O efeito foi positivo e combinou com a animaçao das 30 alas.

Mas nem tudo foi bem para a escola de Campinho, bairro da Zona Oeste da cidade, dissidência da Portela, fundada por Nésio Nascimento, filho do lendário Natal. Os três últimos carros tiveram problemas, porque os destaques nao conseguiram subir nem com a ajuda do guindaste. A escola teve buracos a partir do meio do desfile e chegou em cima da hora, quase a ponto de perder nesse quesito, porque nao conseguiu ser ágil nos últimos carros.

Quando o oitavo carro entrou na pista, a escola já tinha cumprido mais de uma hora do seu tempo de 90 minutos para passar e ainda havia algumas alas atrás delas, inclusive a que trazia entre seus integrantes, o ex-deputado Carlos Alberto de Oliveira, o Caó, autor da lei contra o racismo e homenageado pela Tradiçao. Além dele, a escola quase nao tinha figuras da mídia, com exceçao das paquitas Bianca Bauer e Adriana Bombom. A escola pode até nao ter chance de um campeonato, mas certamente está com seu lugar garantido no Grupo Especial, em 2001.




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