Os oposicionistas tinham previsto marchar até a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), no centro da capital, mas decidiram na sexta-feira encerrar a manifestação no Jardim Botânico de Caracas (nordeste), para evitar possíveis confrontos violentos com partidários do presidente.
Centenas de efetivos da militarizada Guarda Nacional (GN) vigiam desde sexta-feira a sede do CNE, perto da qual se mantiveram em vigília partidários radicais do governo, que na sexta-feira tiveram choques com líderes da oposição que tentaram chegar ao organismo eleitoral.
Carlos Valero, porta-voz da Coordenadora Democrática (aliança de partidos e organizações antichavistas), garantiu que a mobilização servirá para "apoiar a recente decisão do CNE de se pronunciar sobre o revogatório (do mandato de Chávez), em 29 de fevereiro."
"Vamos dar 700 mil certificados às pessoas que assinaram contra Chávez e velar para que o CNE cumpra com a data que anunciou para o referendo", disse Valero à emissora de TV Globovisión.
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