Uma das empresas suspeitas de terem sido favorecidas é a Análise de Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda., ligada a José Serra. O procurador levantou a hipótese baseado no fato de Serra não ter declarado a sociedade na empresa em sua declaração de bens.
O advogado afirma que Serra foi sócio da empresa de 18 de novembro de 1993 a 6 de dezembro de 2000 e, por isso, não mencionou a sociedade na ACP em sua declaração de bens apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral neste ano. No entanto, Malheiros afirmou que o tucano possivelmente tenha esquecido de declarar a participação societária na empresa em suas declarações de 1994 e 1996.
Em relação ao patrimônio da família de Serra, o advogado explica que Mônica Serra, esposa do candidato, tem rendimentos próprios e paga a prazo, de acordo com sua renda, as salas de escritório no valor de R$ 62 mil que possui na Vila Madalena, em São Paulo.
Malheiros explica ainda que a casa onde Serra mora, em São Paulo, é de propriedade de Verônica Serra, sua filha. Sobre o terreno no Morumbi, do qual Serra foi co-proprietário, o advogado explica que o imóvel foi vendido em abril de 1995, R$ 140 mil.
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