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Nada de fim de festa no último dia do Free Jazz
Leonardo Blaz
Da Redaçao
21/10/2000 | 19:00
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  Assim como o Hollywood Rock ou o Carlton Dance, eventos culturais patrocinados por marcas de cigarro que foram extintos, o Free Jazz termina neste domingo com a possibilidade de concluir uma bem-sucedida trajetória iniciada há 15 anos, isso no caso de ser aprovado o projeto de lei que proíbe a propaganda de marcas de cigarro. As atraçoes que se apresentam neste último dia, no entanto, nao têm nada de fim de festa.

Ravi Coltrane entra no palco Club, às 22h. O saxofonista, filho do lendário John Coltrane, já esteve no evento em 1993, integrando o sexteto de Elvin Jones. Em seguida, apresenta-se o Art Ensemble of Chicago, grupo nascido em 1967 que tem como intuito valorizar a cultura afro-americana.

O nigeriano Femi Anikulapo-Kuti, acompanhado do grupo The Positive Force, é a primeira atraçao do palco Main Stage. Com a carreira profissional iniciada ao substituir o pai durante um show, o também músico e ativista político Fela Anikulapo-Kuti, Femi mostrará sua mistura de soul, jazz, funk e outros ritmos de origem africana.

O soulman D'Angelo, descoberto em concursos realizados no Harlem, em Nova York, é o nome mais popular da noite. Depois de vender mais de 2 milhoes de discos com Brown Sugar, de 1995, o músico aposta no swing de Voodoo, recém-lançado no país. No palco New Directions, as atraçoes ficam por conta de Marcos Suzano, do inglês de descendência indiana Talvin Singh, e do sueco Jay Jay Johanson.




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