Ela afirmou que o Provão tem por objetivo alimentar os processos de decisão e de formulação de ações voltadas para a melhoria dos cursos de graduação. Segundo ela, a coleta de dados para essa avaliação precisa ser atualizada continuamente, disse a professora.
A avaliação dos cursos superiores, Provão, é feita anualmente pelo Ministério da Educação e está passando por uma atualização. As mudanças sugeridas devem entrar em vigor ainda nas provas deste ano, que acontecem em 10 de junho.
A mudança sugerida pelo INEP é a alteração do critério de distribuição das menções. O MEC atribui notas de A (para os melhores) a E (para os piores), de acordo com o desempenho de cada curso. Durante os cinco primeiros anos de existência do Provão, as notas eram distribuídas segundo proporções pré-fixadas (12%A, 18%B, 40%C, 18%D, 12%E).
A professora explicou que a fixação de notas era adotada por ainda não haver um critério que definisse um padrão mínimo de qualidade para cada curso. "Não há um consenso entre os especialistas porque as universidades têm autonomia didática para definir currículos," afirmou Maria Helena.
A partir dos dados acumulados nas primeiras avaliações foi possível desenvolver uma série histórica que permitiu ao INEP definir os critérios para atribuir notas não fixadas.
A professora disse que o conceito do Provão continuará o mesmo: a colocação do curso será determinada pela comparação da média dos alunos com as demais faculdades. O que muda são as proporções de cada nota, de A a E, que poderão ser alteradas de acordo com distribuição das médias.
Maria Helena afirma que com essa mudança será possível uma margem flexível das menções. "Poderemos ter, a partir desse novo critério, 5% ou até 20% de A dependendo do curso e do desempenho dos alunos", explicou, segundo a Agência Brasil.
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