O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), ignorou questionamentos sobre o pedido de R$ 4,5 milhões protocolado junto ao governo federal para concluir as obras do Museu do Trabalho e do Trabalhador, atrasadas em mais de dois anos e que já consumiram R$ 18,8 milhões dos cofres públicos.
Depois de participar de reunião mensal dos prefeitos ontem, na sede do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o petista deu as costas ao ser indagado em relação ao montante a ser empregado em canteiro que segue parado.
Idealizado por ele em 2011 com o objetivo de homenagear seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o equipamento está situado na antiga sede do Mercado Municipal, no Centro, e deveria ter sido entregue em janeiro de 2013. A obra está paralisada desde o fim do ano passado.
Na segunda-feira, reportagem do Diário revelou ofício encaminhado pelo Paço de São Bernardo à União solicitando transferência dos recursos, sendo que R$ 3,6 milhões seriam destinados pelo governo federal e R$ 906 mil de contrapartida da administração municipal. O Ministério da Cultura, responsável pelo convênio, ainda analisa repasse.
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