Que Usain Bolt é uma lenda ninguém duvida. Mas agora ele está em outro patamar, desta vez exclusivo. Ontem à noite, o raio jamaicano se tornou o único tricampeão olímpico dos 100 m ao marcar 9s81, sua melhor marca no ano. Agora, ele segue em busca de sua terceira tríplice coroa do atletismo – faltam os 200 m e o revezamento 4x100 m.

Com o resultado de ontem, Bolt superou o norte-americano Carl Lewis, que venceu os 100 m em Los Angeles-1984 e Seul-1988 e era o outro bicampeão da prova.

O jamaicano já havia demonstrado seu potencial e sua confiança nas semifinais. Mesmo com a saída falsa e exclusão de Andrew Fisher, do Bahrein, ele fez boa largada, controlou a prova e, como faz habitualmente, soltou no fim, garantindo seu até então melhor tempo do ano: 9s86, dois centésimos mais rápido que a antiga marca.

Na final, com a nata do atletismo – também estiveram na prova o norte-americano Justin Gatlin e o jamaicano Yohan Blake –, Bolt voltou a se superar em 2016. Apesar do segundo pior tempo de reação (0s155), o raio se recuperou e, com passadas largadas, voou em direção ao terceiro ouro com 9s81. Gatlin ficou em segundo (9s89) e o canadense Andre de Grasse, em terceiro (9s91).

Outro destaque foi o sul-africano Wayde van Niekerk, que venceu os 400 m e bateu o recorde mundial do norte-americano Michael Johnson ao fazer 43s03 – a marca era 43s18.

HOJE

Thiago Braz, da BM&FBovespa/São Caetano, disputará a final do salto com vara masculina às 20h35. Outro atleta da região que compete é Altobeli da Silva, que representa o ASA/São Bernardo, nas eliminatórias dos 3.000 m com obstáculos, às 10h55.