Política Titulo Eleições
Falta mobilização dos candidatos em Santo André

Dos cinco concorrentes à Prefeitura da cidade, apenas Salles e Siraque fazem atos com a militância

Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
07/07/2008 | 07:05
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O primeiro dia de campanha em Santo André foi fraco do ponto de vista de mobilização dos candidatos a prefeito. Dos cinco nomes que disputam a sucessão, apenas Raimundo Salles (DEM) e Vanderlei Siraque (PT) promoveram atos com apoio da militância. Aidan Ravin (PTB), Newton Brandão (PSDB) e Ricardo Alvarez (Psol) ainda não definiram agendas.

Embora os prefeituráveis façam questão de evidenciar, ao menos nos discursos, que a periferia receberá atenção especial no próximo governo, Salles e Siraque optaram por dar o pontapé inicial de suas campanhas no Centro da cidade.

Nenhum deles, porém, fez caminhadas ou percorreu comércios para se aproximar do povo. Preferiram eventos fechados com a militância, na parte da manhã.

O democrata reuniu em frente à Câmara Municipal cerca de 100 candidatos a vereador da coligação Santo André do Bem, formada por 11 siglas.

De mãos dadas com os correligionários, que se agruparam em círculos, Salles agradeceu a Deus pela oportunidade de disputar a eleição majoritária e pediu força para a campanha. O rápido encontro terminou após o grupo rezar um Pai Nosso. "Foi um ato muito simples. Mas em sua simplicidade está expressa a nossa vontade de realizar coisas", ponderou.

Em uma demonstração de confiança, o democrata enfatizou "não ter dúvidas de que estará no segundo turno". E afirmou apostar nos debates para se tornar prefeito. "Será o momento para comparar planos e questionar o grupo que, mesmo estando há 12 anos na administração, não implementou políticas públicas."

MOBILIZAÇÃO - A militância compareceu em peso ao ato de Siraque. Cerca de 600 pessoas ligadas aos dez partidos que compõem a aliança Santo André Ainda Melhor se espremeram no prédio que deve funcionar como comitê central do PT.

Apesar de ter criticado indiretamente Brandão e Salles, Siraque fez apelo para que a campanha seja propositiva, sem ataques pessoais. "A população está interessada em propostas."

Mas garantiu não "ter medo de cara feia", em referência aos já esperados ataques. Após afirmar ter "sobrevivido por milagre" em função de alguns acontecimentos da infância, declarou estar "preparado para vencer a eleição, seja no primeiro ou no segundo turno".




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